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Sintesac protesta pela falta de segurança nos hospitais e não descarta paralisação

Por ASCOM SINTESAC

O presidente Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac), Adailton Cruz, protestou com veemência contra a falta de segurança nas unidades de saúde do Estado, principalmente por conta da tentativa de homicídio ocorrida nesta quarta-feira (14) no Ponto Socorro (OS) do Hospital de Urgência e Emergências de Rio Branco (Huerb), onde um vigilante foi baleado.

“Estamos indignados com o descompromisso do Governo do Estado por conta da falta de segurança nos órgãos de Saúde em todo o Acre. Já pedimos providências ao Ministério Público do Estado do Acre [MPAC], à Secretaria de Saúde do Estado do Acre [Sesacre] e ao próprio governo, sempre relatando a real situação de exposição à violência sofrida pelos servidores, mas não recebemos resposta”, destacou Adailton.

Presidente do Sintesac, Adailton Cruz /Foto: Reprodução

Para o presidente do Sintesac, mesmo solicitado um reforço na segurança das unidades de saúde, pois os servidores já foram ameaçados por pessoas armadas, já houve tiros nos corredores, a morte de um servidor na portaria de um hospital no interior e, agora, a tentativa de homicídio contra um segurança do PS do Huerb.

Risco de vida

“A situação chegou a um ponto que até mesmo ações mais fortes, como uma paralisação dos servidores, não estão descartadas. Até quando vamos sair de casa para salvar vidas sem ter sequer a certeza de voltarmos sem sofrer violência em nosso local de trabalho? Tivemos colegas ameaçados e agredidos. Até quando vamos ficar como nossas vidas expostas?”, questionou o sindicalista.

Câmeras sem funcionar

Adailton repudiou os ataques e pediu encarecidamente ao Governo do Estado que melhore as condições de trabalho: “Hoje um colega vigilante foi baleado na entrada do PS e sequer as câmeras de segurança estavam funcionando para poder auxiliar na identificação do agressor”.

O sindicalista relatou faltar compromisso por parte do Governo do Estado para com a segurança do setor de Saúde. “O sistema de câmeras não funciona em nenhuma das unidades hospitalares do Estado. Da forma como está não pode continuar. Não podemos continuar expostos desta forma”, complementou.

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