No período de um ano, o desmatamento caiu 32% no Acre. A queda é apresentada também em toda a Amazônia Legal, onde o desmatamento caiu 21%. Entre agosto de 2016 e julho de 2017 foram devastados 2.834 km², enquanto no período anterior foram derrubados 3.580 km² de florestas.
Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), de Belém, no Pará. Estes números apresentam uma interrupção na curva de crescimento do desmatamento após cinco anos.
Do montante de 544 km² de desmatamento registrado em julho deste ano, Acre representou 1%. Neste mês, a maior parte do desmatamento ocorreu em áreas privadas (61%). O restante foi registrado em unidades de conservação (22%), assentamentos de reforma agrária (15%) e terras indígenas (2%).
O boletim publicado pelo Imazon também incluiu números relativos à degradação florestal – áreas onde a floresta não foi inteiramente suprimida, mas foi muito explorada ou atingida por queimadas.
As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 46 km² em julho de 2017. Apresentando uma redução de 93% em relação a julho de 2016. Em julho de 2017 a degradação ocorreu no Amazonas (40%), Tocantins (29%), Rondônia (11%), Mato Grosso (10%) e Pará (10%).