Entrega do relatório da investigação da CPI das casas populares pode ter prazo prorrogado

Lourival Marques (PT), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a participação dos servidores públicos no esquema de venda ilegal de casas populares, admitiu na manhã de hoje (23) que poderá prorrogar o prazo de entrega do relatório.

Lourival Marques (PT), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o esquema de venda ilegal de casas populares. Foto: ContilNet

A situação, que afeta diretamente a Secretaria de Habitação e Interesse Social do governo do Acre (Sehab), vem da alegação de que a Polícia Civil e o Ministério Público Federal (MPF) ainda não teriam cedido os documentos. A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) voltou a fazer denúncia, afirmando que estariam acontecendo aluguéis de casas no conjunto Carandá.

O deputado Gerlen Diniz (PP), autor do requerimento, reclamou que o prazo inicial de 90 dias para os trabalhos está chegando ao fim sem que nenhum dos acusados tenham sido ouvidos pelos membros da Comissão. O parlamentar acredita que será necessária a prorrogação do prazo por mais 90 dias, uma vez que os documentos entregues à Aleac ainda não foram analisados.

Diniz atribui a lentidão ao fato de os principais cargos da CPI estarem nas mãos de deputados da base de governo. Além do presidente, o vice-presidente é Jenilson Leite (PCdoB) e o relator é Raimundinho da Saúde (PTN). “Coisas da proporcionalidade e do Regimento Interno”, disse o deputado.

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