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Entrega do relatório da investigação da CPI das casas populares pode ter prazo prorrogado

Por JORGE NATAL, DA CONTILNET

Lourival Marques (PT), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a participação dos servidores públicos no esquema de venda ilegal de casas populares, admitiu na manhã de hoje (23) que poderá prorrogar o prazo de entrega do relatório.

Lourival Marques (PT), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o esquema de venda ilegal de casas populares. Foto: ContilNet

A situação, que afeta diretamente a Secretaria de Habitação e Interesse Social do governo do Acre (Sehab), vem da alegação de que a Polícia Civil e o Ministério Público Federal (MPF) ainda não teriam cedido os documentos. A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) voltou a fazer denúncia, afirmando que estariam acontecendo aluguéis de casas no conjunto Carandá.

O deputado Gerlen Diniz (PP), autor do requerimento, reclamou que o prazo inicial de 90 dias para os trabalhos está chegando ao fim sem que nenhum dos acusados tenham sido ouvidos pelos membros da Comissão. O parlamentar acredita que será necessária a prorrogação do prazo por mais 90 dias, uma vez que os documentos entregues à Aleac ainda não foram analisados.

Diniz atribui a lentidão ao fato de os principais cargos da CPI estarem nas mãos de deputados da base de governo. Além do presidente, o vice-presidente é Jenilson Leite (PCdoB) e o relator é Raimundinho da Saúde (PTN). “Coisas da proporcionalidade e do Regimento Interno”, disse o deputado.

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