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Ex-governador Nabor Júnior irá prestigiar filiação de Bittar ao PMDB no Acre

Por JORGE NATAL, DA CONTILNET

O ex-governador do Acre e senador, Nabor Júnior, de 87 nos, volta ao Estado no próximo mês para prestigiar a filiação do ex-deputado Marcio Bittar ao PMDB. “Será uma honra e uma enorme satisfação ver esse filho pródigo voltar à casa”, disse o político durante um almoço em Brasília, nesta quinta-feira (24), no qual também estiveram presentes a ex-diretora da Cohab, Maria Alice, e a presidente do Solidariedade, Marcia Bittar.

“O Nabor é uma reserva moral. Foi o governador da Reabertura Política e das Direitas Já”, declarou Marcio Bittar, destacando que a política acreana se ressente da presença do político. “Ao lado de Plácido de Castro, José Augusto de Araújo e José Guiomard dos Santos, o Nabor Júnior está entre os maiores acreanos”, complementou a presidente do Solidariedade, Marcia Bittar

Encontro entre casal Bittar e o ex-governador Nabor Júnior /Foto: Reprodução

Bittar iniciou a sua carreira política no PMDB, onde exerceu os cargos de deputado estadual e federal. Voltou a Brasília em 2010 com mais de 52 mil votos, o segundo deputado federal proporcionalmente mais bem votado do país. Numa articulação política considerada difícil, conseguiu ser eleito primeiro-secretário da Mesa Diretora da Câmara Federal (2013/2014).

Trajetória de Nabor

Filho de Nabor Teles da Rocha e Rosaura Mourão da Rocha, Nabor Júnior nasceu em Tarauacá no ano de 1930. Foi secretário de Fazenda do governo Edgar Cerqueira e se elegeu deputado estadual em 1962, 1966 e 1970. Tornou-se deputado federal em 1974 e 1978, período em que migrou do PTB para o MDB em razão do bipartidarismo imposto pelo governo militar.

Restaurado o pluripartidarismo, ingressou no PMDB. Em 1982 passou para a história como o primeiro governador do Acre eleito pelo voto direto desde a vitória de José Augusto de Araújo em 1962. Ao renunciar ao cargo, permitiu a efetivação de Iolanda Fleming, primeira mulher a governar um Estado brasileiro. Eleito senador em 1986 e reeleito em 1994, deixou a vida pública ao não conquistar um novo mandato em 2002, quando foi derrotado por Marina Silva e Geraldinho Mesquita Júnior.

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