Cumprindo agenda em Brasília na última quinta-feira (10), o governador Tião Viana pediu apoio a representantes do governo federal em Brasília para evitar que a seca do Rio Madeira, em Rondônia, prejudique o abastecimento do estado acreano. O Rio Madeira, na Vila do Abunã (distrito de Porto Velho) corta a BR-364, única via terrestre que liga o Acre ao restante do país.
Devido à situação, o tráfego de caminhões e outros veículos, que é feito por balsas, acaba sendo prejudicado durante o período de estiagem. Dados da Defesa Civil Estadual afirmam que, nesta quinta, o manancial chegou à marca de 9,82 metros. Apesar de baixo, o nível está melhor em comparação ao mesmo dia do ano passado, quando a medição era de 8,87 metros.
A assessoria de Viana informou que a solução sugerida foi o decreto de “situação de emergência”. Além disso, uma solicitação de decreto de situação de calamidade na Vila do Abunã deve ser feita pelo Acre ao governo de Rondônia – o que deve mobilizar a intervenção do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Além do Dnit, a reunião teve representantes do Ministério do Meio Ambiente, da Integração Nacional, membros da Casa Civil e ainda a direção da Agência Nacional de Águas (ANA). A comitiva de Viana era composta também pelo senador Jorge Viana e deputado federal Raimundo Angelim.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou, também na última quinta-feira (10), que mais quatro balsas estão operando na travessia do Rio Madeira para diminuir a fila de veículos que aguardam pela vez. O trajeto era feito apenas por duas embarcações, segundo a PRF. Dois atracadouros foram construídos.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte e Logística de Carga do Acre, em cotas normais do rio, as balsas costumam atravessar 22 carretas em cada viagem. No entanto, devido ao período de seca, o transporte caiu para seis.
Com informações do site G1 Acre