Jovens de Brasil e China têm mais dificuldade para ficar offline

A China e Brasil aparecem no topo de pesquisa que revela dificuldade em se desconectar de smartphones, computadores e outros dispositivos tecnológicos. Segundo a empresa GFK, que realiza estudos do tipo globalmente, os dois países são os que apresentam maior percentual de população online que acha que deveria ficar mais offline, mas não consegue. Na nação asiática, 43% das pessoas concordam com a afirmação; e 42% em território nacional. O questionário foi aplicado a 22 mil pessoas com mais de 15 anos de idade em 17 países diferentes.

A situação mais séria é com jovens entre 15 e 19 anos. Nessa faixa etária, quase a metade (44%) disse ter dificuldades em se desconectar, mesmo que considere necessário. O número vai diminuindo gradativamente conforme a idade: para 41% acima dos 20 anos, 38% depois dos 30 e se torna minoritário a partir dos 50. Entre adultos próximos da velhice, assim como os idosos, o percentual de quem se diz refém da tecnologia é menor do que quem se considera dependente.

Os dados mostram que o gênero não influencia na resposta, com números proporcionais positivos ou negativos entre homens e mulheres.

Mais jovens têm mais dificuldade de abandonar tecnologia (Foto: Reprodução/Paulo Alves)

Ranking

No mundo, a média de pessoas que se consideram dependentes da tecnologia fica em cerca de um terço da população online (34%). O Brasil, com 42%, exibe oito pontos percentuais superior ao global, um a menos que a líder China. O top 5 de países que mais têm pessoas lutando contra o vício em internet inclui ainda Argentina (40%), México (38%) e EUA (31%).

Do outro lado da tabela, onde as pessoas se dizem menos dependentes de tecnologia, estão Alemanha, Holanda, Bélgica, Canadá e Rússia.

O estudo encontrou também disparidade entre classes sociais. Em famílias de alta renda, considerando todos os países participantes da pesquisa, 39% consideram difícil se desconectar da tecnologia, e outros 11% acham fácil, diferença de 28 pontos percentuais. O número é bem diferente em núcleos familiares de baixa renda, nos quais 30% consideram difícil se manter offline, e 20% acham fácil. Nesse último caso, a diferença é mais branda, e de apenas 10 pontos percentuais.

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Jovens de Brasil e China têm mais dificuldade para ficar offline