Pimenta: “Pré-candidatura de Ney cresce a cada dia e aliados assumem ter acertado na escolha”

Água fria

Depois da última pesquisa de intenção de voto realizada pelo instituto Vox Populi, a pedido da TV Gazeta – que mostrou o prefeito da capital, Marcus Alexandre (PT), bem posicionado na corrida ao Palácio Rio Branco –, os demais postulantes da Frente Popular arrefeceram os ânimos.

Freio de mão

Nazaré Araújo, Emylson Farias e Daniel Zen puxaram o freio de mão de suas agendas políticas. Ao que parece, a medida que estabelece a escolha de Marcus Alexandre Viana para concorrer à sucessão de Tião Viana, praticamente oficializo-o como ao como pré-candidato ao governo estadual, em detrimento de Nazaré, Zen e Emylson.

Ao pé do ouvido

Deputado Ney Amorim (PT), presidente da Assembleia do estado, tem dedicado o tempo livre para conversar com representantes da FPA sobre o quadro político para as eleições de 2018. Inclinado à diplomacia, hábil negociador e aberto ao diálogo, ele avança nos acordos e tem contabilizado importantes adesões para a sua campanha em 2018.

Ney Amorim pode ser o grande acerto da FPA em 2018 /Foto: Reprodução

Escolha acertada

Inclinado à diplomacia e conhecedor dos meandros da política local, Ney fadina coma possibilidade de que não será postulante ao cargo. Sua pré-candidatura cresce a cada dia, provando aos aliados que eles fizeram a opção certa ao escolhê-lo para a disputa ao lado do senador Jorge Viana.

Tolerância dos dois lados

As esquerdas devem adotar uma nova postura, deixando de condenar, em ações reais ou virtuais, aqueles que se contrapõem, como por exemplo, à ampliação dos privilégios concedidos a menores infratores, muitos dos quais, uma vez liberados, se tornam ainda mais violentos com suas vítimas inocentes.

Patamar civilizado

São necessárias regras para os confrontos ideológicos, capazes de colocar o debate em patamares civilizados. Ofensas e agressões que descambam para bate-boca não devem ser tolerados – nem por autoridades constituídas e nem por eleitores que expressam suas contrariedades.

Caminho a seguir

E quem se sentir desrespeitado, vilipendiado, caluniado ou vítima de difamação, que trate de procurar o judiciário.

Almoço

Em visita ao Juruá, o deputado Ney Amorim voltou satisfeito de um almoço agradável que teve na casa do ex-prefeito de Rodrigues Alves, Deda Amorim. A esposa dele, a deputada Maria Antônia (PP), junto com alguns vereadores do município, além do presidente municipal do Partido Republicano e da Ordem Social (PROS) no município, o Alencar, participaram do encontro.

Ney foi bem recebido por amigos em Rodrigues Alves /Foto: Assessoria

Gratidão

“Agradeço ao Deda e à deputada Maria Antônia pela acolhida e aos demais companheiros pelo ótimo almoço temperado com a boa política”, ressaltou Ney!!

Desfecho melancólico

Com a constatação feita pela equipe de fiscalização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), segundo a qual os produtos da empresa Peixes da Amazônia estão sendo colocados no mercado com salmonella, fica selado o desfecho melancólico do quinto governo consecutivo da Frente Popular do Acre.

Sintomas

A salmonella contamina alimentos que entrem em contato com dejetos de animais, causando náuseas e vômitos por mais de 24 horas, diarreia intensa por mais de 3 dias, febre baixa e arrepios, dor de barriga, dor de cabeça e fazendo com que as fezes da pessoa infectada apresentem vestígios de sangue. Pode levar à morte.

De volta à política

O tema pautou os debates, ontem (23), na Assembleia Legislativa do Estado. Restou ao líder do governo na Casa, Daniel Zen (PT), recorrer ao velho discurso de que a oposição torce pelo pior, incorrendo, por isso mesmo, num crime de “lesa-pátria”. Pois bem…

Reflexão necessária

Não fosse Daniel Zen partidário de um governo que, no plano federal, fez aquisições bilionárias e prejudiciais à economia nacional, além de entregar patrimônio público a aliado latino-americano, suas palavras até que poderiam ter algum valor. Como, porém, os fatos sempre se sobrepõem à retórica, melhor seria que o petista calasse suas acusações.

Ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva /Foto: Reprodução

Um cadinho de História

Em 2006, em pleno governo Lula, a Petrobras adquiriu o passivo da refinaria de Pasadena, no Texas, em sociedade com a Astra Oil. Posteriormente, em decisão judicial favorável à sócia, teve que comprar a parte da empresa belga. O montante despendido na operação, que já tinha sido superfaturado, chegou a 1,18 bilhão de dólares.

Matemática financeira

Em valores atuais, tendo como base a cotação do dólar desta terça-feira (24), o negócio está avaliado em mais de R$ 3,7 bilhões. Ou 63,79% do orçamento do Acre para todo o ano de 2017. E por um acaso lembra o leitor quem estava no conselho deliberativo da Patrobras e avalizou a compra da usina de Pasadena? Sim, a veneranda senhora Dilma Rousseff, posteriormente eleita “presidenta” da República!

Mais um

Outro exemplo de lesa-pátria para aclarar as ideias de Zen: em agosto de 2007, Lula mandou pagar 434 milhões de dólares à Bolívia pelo excedente de gás natural produzido pelo país vizinho. Era uma forma de agradar – conforme revelado depois pelo próprio Lula – o “companheiro” Evo Morales. Este chegou a expropriar refinarias da estatal brasileira em operação no seu país, acarretando mais prejuízos ao Brasil.

Pelo ralo

Ah, e outro detalhe: o gás pelo qual o governo de Morales recebeu os 434 milhões de dólares nunca foi utilizado pela Petrobras.

Entreguismo companheiro

Façamos as contas, caríssimo leitor: convertidos em reais os 434 milhões de dólares dados a Evo Morales, temos a fantástica cifra de R$ 2,7 bilhões. Somados aos prejuízos com a usina de Pasadena, eis R$ 6,4 bilhões – valor que ultrapassa o orçamento do Acre deste ano em 3,48%.

Advertência

Portanto, da próxima vez que Daniel Zen falar em lesa-pátria, que trate de lembrar os entreguistas incrustados no comando do seu próprio partido.

 

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