O senador Gladson Cameli (PP-AC) solicitará ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, a manutenção dos chamados Vants – aeronaves não tripuláveis – que deveriam estar fiscalizando o tráfico de drogas nas fronteiras da Amazônia.
Acompanhado do deputado estadual, Nicolau Júnior (PP), Cameli cumpriu uma agenda institucional com o delegado da Polícia Federal de Cruzeiro do Sul, Fabrício Santos, ouvindo as reivindicações para melhorar o combate ao tráfico de drogas na região.
“Uma das principais reivindicações repassadas pelo delegado é a manutenção dessas aeronaves que deveriam estar sendo utilizadas para o reconhecimento de alvos, vigilância e monitoramento das nossas fronteiras, ajudando no serviço de inteligência contra o tráfico de drogas”, comentou o senador.
Ainda de acordo Cameli, é preciso aumentar o número de policiais federais. A PF de Cruzeiro do Sul faz a cobertura de 13 cidades, incluindo municípios do Acre e do Estado do Amazonas. O parlamentar disse que uma ação estratégica fundamental para diminuir a violência é evitar a chegada das drogas, armas e o tráfico de veículos furtados ou roubados – moeda de troca com a cocaína.
“A violência é consequência do uso indiscriminado, em todas as camadas sociais, das drogas e seus efeitos danosos à saúde e à vida, com a prática desde pequenos delitos até os frios assassinatos registrados em todo o Acre”, acrescentou Cameli.
O delegado Fabrício Santos vai enviar ao gabinete do senador, um relatório, apontando as necessidades para os pontos de controle das fronteiras. Fabrício relatou operações de êxito com apreensão de fuzis que chegam através dos rios e trilhas espalhadas pelas cidades do Juruá.
“É preciso aumentar a presença do estado na faixa de fronteira terrestre e desenvolver políticas sociais em todas cidades, além de geração de emprego e renda para nossa juventude”, voltou a comentar o senador.
“Estamos ouvindo as instituições envolvidas no sistema de segurança pública, levantando os problemas e cobrando mais ação do governo federal. As famílias acreanas não podem continuar perdendo vidas e sofrendo com o clima de insegurança. É preciso gestão e planejamento a curto e longo prazo”, concluiu.