Passo atrás
Após as primeiras sessões ordinárias, realizadas pela manhã na Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul em caráter experimental, o presidente da casa, vereador Romário Tavares (PMDB), já pensa em revogar a medida.
A pedidos
A decisão de realizar sessões diurnas é uma antiga reivindicação de vereadores do município e de jornalistas que cobrem as atividades parlamentares.
Casa vazia
Mas a antecipação do horário das sessões – que durante o mês de setembro mudou das 20 horas para as 10 da manhã –, não surtiu o efeito desejado, no que diz respeito à frequência de público.
Probabilidade
Com as galerias vazias após a mudança, Romário disse à coluna que provavelmente a medida será revogada ao final do prazo estabelecido para a experiência.
Muito barulho por nada
Após Tião Bocalom (DEM) condicionar a retirada de sua pré-candidatura ao Senado à indicação do deputado Alan Rick como vice na chapa de Gladson Cameli (PP) ao governo, foi a vez do tucano Major Rocha subir nas tamancas.
Um tom acima
Rocha subiu o tom ao declarar que o seu partido não será alijado do processo de indicação do vice de Gladson. E de quebra argumentou que o adiamento, para abril de 2018, das conversações para a escolha do parceiro de chapa do senador não passa de uma tramoia entre o PP e o PMDB.
Abordagem equivocada
Em que pese Rocha ter todo o direito de reivindicar a participação dos tucanos na decisão, o problema está na abordagem do assunto.
Estilo
Acusar aliados políticos de conluiar benefícios próprios, em prejuízo daqueles que lhes emprestam apoio, é produzir contendas desnecessárias e precipitar suposições que podem se revelar enganosas.
Bê-á-bá da política
Oriundo da caserna, onde se acostumou a resolver à bala os conflitos inerentes à profissão, o Major Rocha ainda não aprendeu que as principais armas de um bom político são o diálogo e a diplomacia.
Pantomima
E pra aumentar o espalhafato, o deputado do PSDB voltou a falar na hipótese de se candidatar ao Senado. Quisesse mesmo aventurar-se no pleito do ano que vem, Rocha não teria deixado Bocalom falando sozinho, ao optar por uma aliança em que tal bravata não faz o menor sentido.
Dom da oratória
Pode-se até discordar de tudo o que diz o deputado estadual Daniel Zen (PT) em defesa do governo que ele lidera na Assembleia Legislativa do Acre, mas há de se convir que ele domina a oratória como poucos.
Gagos e mudos
Em contrapartida, falta preparo e conteúdo a alguns parlamentares da oposição. Sem falar daqueles que compõem a bancada dos mudinhos.
Falta leitura
Acompanhar uma sessão da Aleac ou da Câmara de Vereadores da capital é constatar que nossos legisladores têm pouca ou quase nenhuma afeição à leitura. Uma deficiência gravíssima em quem foi eleito para servir como interlocutor entre a população e o Poder Executivo.
Lula, o alquimista
Lula atribui a morte da esposa Marisa aos “meninos da Lava Jato”. É um exagero sem cabimento – isso se não for mais uma jogada de marketing daquele que se tornou mestre na arte de converter verdades em mentiras convincentes.
Frieza
Não obstante a típica peroração dos que se vangloriam dos sucessos e tratam de achar culpados para os fracassos, o certo é que Lula nem sequer se submeteu ao luto após a morte da companheira. Três dias depois de sepultada a esposa, ele já discursava sobre o desejo de novamente concorrer à Presidência da República.