Três unidades prisionais do Acre recebem revistas do Exército Brasileiro

Soldados da 17ª Brigada de Infantaria e Selva realizaram nesta semana, revistas minuciosas nas unidades prisional Evaristo de Moraes, em Sena Madureira, na provisória de Rio Branco (Papudinha), e na unidade Quinari, em Senador Guiomard.

As ações da “Operação Plácido” tiveram início na terça-feira (15) e se encerram na quinta-feira (17) e tiveram o objetivo de identificar e apreender materiais ilícitos ou proibidos, bem como armas, aparelhos de telefonia móvel, drogas e outros materiais.

Exército realizou operação para reprimir a ação do crime no interior dos presídios acreanos /Foto: Assessoria

Foram utilizadas 27 viaturas, 16 detectores de minas, dois detectores de equipamentos eletrônicos e cinco cães farejadores, além de 269 militares do Exército e 130 operadores de segurança pública do Acre e envolveu homens do Exército, das Polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros do Acre e agentes penitenciários, em parceira com o Ministério Público e Secretaria da Justiça e Direitos Humanos.

“A mesma ação já foi realizada em uma unidade prisional da capital e do interior com intuito de desarticular o crime organizado, que tem como lideranças pessoas que estão encarceradas”, explicou o secretário de Segurança Emylson Farias.

Na unidade UP4 “Papudinha”, em Rio Branco, os militares apreenderam 147 objetos cortantes, 15 objetos perfurantes, dois celulares e um chip de celular. Já na unidade Quinari, em Senador Guiomard, foram capturados 277 objetos cortantes e 67 perfurantes e um carregador de celular. A revista na unidade Evaristo de Morais, em Sena Madureira, teve 147 objetos cortantes, 15 objetos perfurantes, dois celulares e dois chips.

Três unidades prisionais já foram revistadas pelo Exército Brasileiro /Foto: Assessoria

Em todas as unidades foram encontradas pequenas quantidades de drogas, além de materiais como, cachimbo, isqueiros papéis para fumo utilizados para o consumo de drogas.

“Foram realizadas várias anotações que podem servir para operações futuras. Apreendemos muitos materiais cortantes, que podem até atentar contra a vida de reeducandos, então, sem dúvidas as operações trouxeram um resultado extremamente satisfatório para a sociedade acreana”, disse o general José Eduardo Leal Oliveira, comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva.

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