Depois do desentendimento entre o vereador N. Lima (Sem Partido) e um militante do PCdoB nos corredores de acesso restrito da Câmara Municipal de Vereadores, onde o parlamentar teria sido chamado de “estuprador” por estar fazendo discurso em apoio ao deputado federal e pré-candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), o vereador registrou Boletim de Ocorrência contra o militante e apresentou uma indicação ao plenário do parlamento pedindo a disponibilização de uma sala restrita para que os parlamentares recebam o público e militantes.
O pedido veio depois de um militante ter feito gestos obscenos enquanto o vereador N.Lima falava na tribuna da Câmara, em seguida acessou o corredor restrito da Câmara e resolveu ofender o parlamentar, que saía do plenário para participar de uma conversa na sala de reuniões depois do seu discurso na ordem do dia.
O jovem militante comunista teria dito que N.Lima era estuprador por ter feito discurso apoiando Jair Bolsonaro quando se pronunciava na tribuna da Casa Legislativa. “Esse militante do PCdoB me chamou de estuprador e disse que o Bolsonaro também era”, disse N.Lima.
O vereador Eduardo Farias disse que N.Lima se engana ao achar que pode restringir a entrada de pessoas na Câmara de Vereadores. Por sua vez, o colega de parlamento, Roberto Duarte, disse que a segurança da Casa deveria ter prestado mais atenção quando o militante adentrou na área restrita para ofender o parlamentar.
“A indicação deverá ser analisada nas próximas sessões, no objetivo de garantir a ordem e o respeito dentro do parlamento municipal de Rio Branco”, disse N. Lima.
Ao registrar o Boletim de Ocorrência contra o militante do PCdoB ligado ao vereador Eduardo Farias (PCdoB) que o teria chamado de estuprador, o vereador diz aguardar que providências sejam tomadas.
“Eu e minha família repudiamos totalmente esse tipo de crime, então não aceito ser caluniado dessa forma”, disse Lima à reportagem da ContilNet.