Associação Ashaninka recebe premiação da ONU por defender floresta

A Aptiwtxa, associação dos povos Ashaninka do Rio Amônia, em Marechal Thaumaturgo, conquistou o Prêmio Equator das Nações Unidas (ONU). A premiação reconhece as ações desenvolvidas pela entidade pela defesa da floresta e dos povos tradicionais.

A associação concorreu com mais de 800 candidaturas de 120 países. A solenidade de entrega do prêmio está prevista para o dia 17 deste mês, em Nova York.

O assessor especial do governo do Estado, Zezinho Kaxinawá, afirma que é com grande alegria que os povos indígenas receberam a notícia do reconhecimento ao trabalho realizado pelos Ashaninkas.

Comunidade conquistou o Prêmio Equator das Nações Unidas (ONU) por defender a floresta (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Zezinho Kaxinawá ressaltou que a aldeia também recebe incentivos de políticas públicas executadas pela gestão estadual. Entre elas, o assessor especial destacou investimentos na área de produção, na segurança alimentar, no turismo, educação.

“O governo apoiou com um milhão e duzentos mil reais na agroindústria para instalação da despolpadeira de frutas e tem apoiado na compra de mudas para reflorestamento”, detalhou a liderança.

O assessor frisa que o Acre destaca-se no fortalecimento dos povos indígenas, na preservação das tradições e da floresta. Ele observou que somente na área de produção, a gestão estadual investiu cerca de R$ 57 milhões e, até o final de 2018, estão previstos mais R$ 28 milhões em investimentos.

“Hoje o Acre é o único estado brasileiro com um governo que tem essa inclusão dos povos indígenas dentro da gestão e a execução de políticas públicas nas terras indígenas”, comentou Zezinho Kaxinawá.

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