A base do prefeito de Rio Branco rejeitou a aprovação do projeto de isenção do Imposto Sobre Serviço (ISS) dos taxistas e mototaxistas de Rio Branco, de autoria do vereador Roberto Duarte (PMDB), tiveram o apoio somente dos vereadores Lene Petecão (PSD), Celio Gadelha (PSDB) e N. Lima (Sem Partido). Os demais parlamentares votaram contra.
O projeto, que foi debatido entre os parlamentares de oposição que exigiam a isenção do ISS das categorias de profissionais que prestam serviço de transporte na Capital, foi a primeira a ser rejeitada por seis votos a quatro. Outro projeto rejeitado pela mesma quantidade de votos foi o que pedia a diminuição de 50% da taxa do lixo.
A vereadora Lene Petecão (PSD) disse que a base do prefeito só aprova isenção quando convém a eles. “Isentar em milhões as empresas de ônibus pode, mas isentar a categoria de taxistas e mototaxistas não pode. Por quais motivos? Isso é um absurdo. Eles falam que defendem a categoria, mas na hora de votar em um projeto dessa natureza, votam contra”, disse Lene.
A vereadora também disse que o projeto de redução da taxa de lixo iria beneficiar a população, mas a base do prefeito preferiu não dar atenção e ignorar a aprovação. O líder do PT, vereador Rodrigo Forneck, disse que a tendência e estratégia da oposição é que município arrecade cada vez menos para poder precarizar os serviços.
“É lógico que qualquer isenção, seja para moto-táxi, moto-frete ou mesmo a redução do imposto do lixo, vai ser vista com ‘bons’ olhos pela população. Mas nós temos sistemas hoje que funcionam – por exemplo, na casa das pessoas a coleta de lixo acontece, às vezes com problemas pontuais, mas se a gente diminui a arrecadação vai gerar problema para que a própria oposição consiga criticar o serviço. Essa é a estratégia da oposição e somos contrários a isso. Não podemos tratar com irresponsabilidade os serviços públicos do município. Hoje a coleta de lixo é deficitária. O município gasta mais do que arrecada, e se a gente diminuir essa arrecadação, a possibilidade do sistema começar a dar problema é real”, explicou Forneck.