Os empresários acusados de envolvimento no esquema que desviou mais de R$ 38 milhões da Empresa de Urbanismo de Rio Branco (Emurb), que foram soltos nessa terça-feira (5), irão voltar para a cadeia. O juiz Flavio Mariano Mundim, titular da quarta Vara Criminal de Rio Branco, aceitou o pedido do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e determinou a prisão preventiva dos empresários.
Na lista dos empresários que voltarão à prisão estão o sócio da empresa JMG, Miguel Alves de Souza Junior; Júlio Alberto da Costa de Faria, Dono da Ferronorte; Carlos Alberto Gotardo, proprietário da Madeireira Construindo (C.A Gotardo); Francisca Deyg Laura Paula Chaves, sócia da Construtora Selva, além do proprietário da Construtora Brasileira, Hitermayer Brasil. Os empresários tinham sido soltos na tarde de ontem, mas o juiz, atendendo ao pedido do MP, decidiu encaminhá-los novamente ao presídio.
De acordo com o documento despachado pelo juiz, o promotor de justiça Fernando Régis Cembranel, do MPAC, pediu a necessidade de decretação da prisão preventiva dos indiciados pela confirmação da materialidade no processo depois do interrogatório dos empresários.
A justificativa da prisão preventiva foi assegurar a garantia da ordem pública, com o fim de interromper o ciclo da continuidade delitiva do esquema planejado em desfavor do patrimônio público representado pela Emurb. O documento destaca ainda a confiança da sociedade no regular funcionamento da instituição responsável pela guarda da coisa pública e da aplicação da lei penal.
O documento ressalta ainda que os cinco empresários devem continuar presos junto com o ex-diretor da Emurb, Jackson Marinheiro, considerado o cabeça do esquema de acordo com o processo.