Entre os dias 12 e 25 de setembro o Rio de Janeiro foi sede do XX Congresso Internacional de Infectologia e recebeu especialistas da América do Sul, América do Norte, Europa e demais continentes. A pauta principal do encontro foi debater sobre novas técnicas e tratamentos para combater e prevenir o perigo das doenças conhecidas como infecciosas.
O médico acreano Alan Areal esteve presente no evento e falou um pouco sobre os principais temas debatidos durante as palestras.
“A AIDS voltou a ser uma doença muito debatida mundialmente devido a curva crescente do número de casos que vêm aparecendo em países como o Brasil. Conversamos também sobre o sucesso no tratamento da hepatite C, que vem apresentando uma taxa de 98% de cura em todos os casos. Aproveitamos para falar sobre novas drogas, novos tratamentos e os novos caminhos da nossa ciência”, disse.
Congresso aconteceu no Rio de Janeiro/Foto: Arquivo Pessoal
Areal ressaltou a preocupação da categoria com as mutações apresentadas pelas superbactérias que apresentam maior resistência aos antimicrobianos anos após anos.
“O arsenal que temos disponível para combater as superbactérias tem demonstrado um resultado inferior ao esperado, muitas vezes por conta do uso indiscriminado da automedicação. Isso tem preocupado a categoria e estamos debatendo saídas para estes casos”, pontuou.
O médico aproveitou para falar sobre a meta estipulada pelo Ministério da Saúde nomeada de “Meta 90 90 90”, que basicamente trabalha sobre o diagnóstico precoce da população soropositiva (detentores do vírus HIV), incentivar o tratamento à base do coquetel já disponível no país e logo após fazer com que essa população diagnosticada em tratamento esteja com a carga do vírus HIV indetectada, podendo assim ter uma melhor qualidade de vida e manter suas atividades rotineiras sem qualquer impedimento.
