No dia do aniversário de 32 anos do terremoto que destruiu a Cidade do México em 1985, a capital mexicana registrou um sismo de magnitude 7,1, que deixou pelo menos quatro pessoas mortas.
Segundo o Instituto Geológico americano, o epicentro do tremor foi a cidade central de Puebla, no Estado de Raposo, a cerca de 123 quilômetros da Cidade do México.
O governador do Estado do México (apesar do nome, é um dos Estados que forma o país), Alfredo Del Mazo, disse a televisões locais que pelo menos duas pessoas morreram no Estado após os tremores.
Além disso, outras duas pessoas morreram no Estado de Puebla após uma escola desabar, segundo as autoridades. Não há informação sobre a idade das vítimas.
O chefe da Defesa Civil nacional, Luis Felipe Puente, escreveu em uma rede social que milhares de pessoas deixaram prédios comerciais na avenida Reforma, na área central da cidade, e que o tráfego ficou paralisado próximo ao monumento Anjo da Independência.
A Defesa Civil alertou os residentes para fugas de gás, pedindo aos socorristas e transeuntes que não fumassem perto de prédios que tivessem sido atingidos. Já há registro de incêndios.
Grande parte da Cidade do México, hoje com cerca de 20 milhões de habitantes, foi construída no leito de um rio; seu solo é conhecido por ampliar os efeitos de terremotos.
Durante o tremor, quadros caíram de paredes e monitores de computadores foram derrubados. Algumas pessoas se abrigaram embaixo de suas mesas de trabalho.
O chefe dos serviços de emergência informou à agência Reuters que o aeroporto da capital suspendeu suas operações. A Bolsa de Valores também deixou de operar.
O tremor ocorre menos de 15 dias depois de um terremoto de 8,1 graus que deixou 98 mortos e afetou principalmente os Estados de Chiapas e Oaxaca, regiões pobres do país.
O governo concentrava seus esforços na reconstrução. De acordo com estimativas da Defesa Civil, pelo menos 50 mil casas no Estado de Chiapas foram afetadas pelo terremoto do início deste mês –sendo que 16 mil delas desabaram.