Após adiamento na última teça-feira (26), a votação do projeto que regula o transporte individual privado de passageiros, feita pela Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT), segue sem resolução no Senado Federal.
Na categoria que será alvo da votação, entram serviços prestados pelos motoristas de aplicativos como Uber, Cabify e 99. A comissão deve apreciá-lo na próxima reunião, na semana que vem. Caso regime de urgência seja aprovado, o projeto será apreciado direto em plenário, ou seja, sem passar por comissões como a CCT, a CAE (de Assuntos Econômicos) e a CI (de Infraestrutura).
Segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas do Acre, Esperidião Teixeira, os senadores já estão retornando para suas localidades, sendo que os representantes acreanos, incluindo o líder do sindicato, estarão novamente em Brasília para a nova votação.
“Hoje o movimento nacional dos taxistas não quer mais que o Uber acabe. O entendimento é que se necessita de uma regulamentação, criando regras de funcionamento, direitos e deveres bem determinados. Os privilégios são apenas da empresa, sendo que o motorista fica “escravo” da empresa sem direitos após ser demitido”, disse Teixeira.