Em Conferência Estadual do PCdoB realizada no auditório da Secretaria Estadual de Educação. O deputado federal Moisés Diniz assumiu a presidência regional da sigla pelos próximos dois anos. O parlamentar foi conduzido à direção com o apoio do ex-presidente, diretor do Depasa, Edvaldo Magalhães e apoio de outras lideranças da sigla.
O evento reuniu dirigentes e militantes de vários municípios ligados à sigla, bem como definiu as diretrizes que o partido irá tomar para as alianças proporcionais. Além de definir por unanimidade o nome da ex-deputada federal Perpétua Almeida como pré-candidata a deputada federal.
O secretário Municipal de Educação de Rio Branco, Márcio Batista, o vereador Eduardo Farias, Edvaldo Magalhães e outras lideranças debateram o futuro do partido e suas posições dentro do quadro da Frente Popular.
Moiséis Diniz disse à ContilNet que pretende aproximar o seu partido das origens na defesa da parte mais frágil da sociedade, como os excluídos das riquezas humanas, em favor dos emprego, moradia, universidade, educação e segurança.
“Nosso partido pode fazer esse papel de se aproximar do movimento social. No Brasil e no Acre a esquerda tratou muito mal a questão do movimento social. Os sindicatos se fragilizaram. Já dirigimos grandes sindicatos, mas hoje como partido politicamente estamos muito fragilizados. Movimento de associações de sindicatos de luta do povo da juventude. Não há contradição em governar um Estado, administrar uma prefeitura e garantir o respeito há luta do povo”, disse Moisés.
Para o novo presidente comunista, respeitar os que divergem e os que vão para as ruas enfrentar o sol em defesa de trabalho, um salário e uma vida digna que amparem seus filhos é importante. “Talvez eu nem consiga sair do discurso, e nem consiga avançar. Mas no meu coração a vontade é essa, de aproximar e reaproximar o meu partido assim como foi em suas origens”, disse Moisés
À frente da sigla Diniz acrescentou irá trabalhar para que se tenha um partido mais tolerante nas relações políticas com os adversários e respeite as contradições.
“A esquerda vive uma vida violenta, fomos retirados do poder. Entrou em nosso lugar um governo que vem destruindo conquistas do povo brasileiro. Isso não é mais um discurso de ‘A ou B’ de quem está na oposição ou na esquerda. Há um sentimento de perda no Brasil, um sentimento de desânimo. Uma violência do desemprego tomando de conta do nosso país. Vendendo as nossas estatais como vendem banana. Portanto, acho que a gente como esquerda precisa se reinventar, ter a capacidade de reconhecer os erros e admitir isso e dialogar abertamente com a população. Pois já fizemos grandes coisas nesse país”, argumenta o deputado.