A Polícia Federal prendeu o empresário Altair Perondi na manhã de quarta-feira (25), em Campo Grande. Ele é um dos alvos da Operação Asfixia, deflagrada no Acre, para investigar supostas irregularidades na contratação de serviços de fornecimento e manutenção de cilindros de oxigênio medicinal utilizados em unidades da rede de saúde pública.
A operação desarticulou um esquema de fraude e irregularidades em licitações e contratos da Secretaria de Estado de Saúde e Fundação Hospitalar do Acre no valor de R$ 1,5 milhão com recursos federais.
Conforme o G1 do Acre, as empresas investigadas na operação adulteravam cilindros de oxigênio. Segundo o delegado Eduardo Gomes, responsável pelas investigações, os suspeitos adquiriam os cilindros cheios e lacrados com 10 m³, abriam, retiravam o lacre e faziam a adulteração na quantidade do produto.
“De três cilindros cheios com 10 m³, a empresa transformava em quatro com cerca de 27 m³ e meio e entregava para a Secretaria de Saúde do Acre, que recebia os cilindros como se estivessem cheios. Esse foi o fator principal da investigação”, disse o delegado.
A ação foi desencadeada em Campo Grande, Acre e Ceará. No total, cinco pessoas foram presas sendo quatro preventivamente e uma temporária.
O Campo Grande News entrou em contato com a Polícia Federal, no entanto, até a publicação desta matéria a participação do empresário no esquema não foi esclarecida. Porém, a reportagem apurou que ele continua preso na sede da PF na Capital.
Em Campo Grande, Altair atuou como empresário nos ramos cerealista e automobilístico.