Jogando a toalha
Dias atrás esta coluna vaticinou que ao governo petista faltava apenas jogar a toalha. E foi o que fez o governador Tião Viana nesta segunda-feira, em coletiva à imprensa na Casa Rosada, ao admitir que o país está pior que a Colômbia dos anos 80, sob o domínio do narcotráfico.
Guerra perdida
O reconhecimento, ainda que tardio, revela aquilo que os acreanos suspeitavam há muito tempo, ou seja: o governo estadual perdeu muitas batalhas e a guerra para o crime organizado.
Bibelô de geladeira
No cargo desde que pipocaram os assaltos, latrocínios, sequestros e homicídios patrocinados pelas facções criminosas, Tião Viana começou por negar a existência do crime organizado para terminar, de forma melancólica, sucumbindo ante sua força avassaladora. Temos, enfim, um governador que mais parece um bibelô de geladeira…
Então provem!
Se a coluna erra na comparação, que provem os áulicos do atual mandatário maior do Estado. Se não têm como, então respondam, pelo menos, o que fez Tião Viana para, efetivamente, tirar o Estado da escuridão?
Apropriação indébita
O pior de tudo é ver os expoentes da esquerda querendo apropriar-se de um discurso que não é seu. É o caso de Tião ao defender prisão perpétua para traficantes, sem remissões ou visitas.
Mais dia, menos dia
Não demora muito e ouviremos dessa turma que “bandido bom é bandido morto” ou os veremos em passeatas a favor da redução da maioridade penal. É só o que falta, não é mesmo?
Efeito Bolsonaro
Com o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) a crescer nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República, os petistas e seus aliados, pelo visto, começam a se dar conta de que a população não aguenta mais tanta tolerância com a bandidagem. E com isso essa gente resolveu trocar o disco.
Elementar
Apenas esse raciocínio é capaz de explicar a mudança de tom no discurso dos companheiros e camaradas. Ou alguém tem uma ideia melhor?
Saúde também foi abandonada
Não bastassem os graves dramas na Segurança Pública, o Acre passa por problemas na Saúde Pública. Sem agendamento de consultas e oferta de medicamentos, o Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac) segue a rotina do abandono, detectada em janeiro pelo Ministério Público do Estado do Acre.
Falta de médicos
E um vídeo em que um pai se desespera por falta de médico no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) reforça ainda mais a impressão de que a saúde também foi relegada a segundo plano no atual governo.
Enquanto isso…
Enquanto setores primordiais da administração pública grassam a indiferença do governador, este segue a alimentar a gula dos companheiros por cargos comissionados e mordomias.
A fatura é nossa
Quem se der ao trabalho de vasculhar o Portal da Transparência do governo verá que não estão atualizadas as informações sobre gastos com telefonia móvel por parte de ocupantes do alto escalão. Sim, a fatura é nossa, e apesar de a pagarmos em dia, eles não nos deixam ver os valores.
Aécio em foco
A semana será de muitas discussões em torno do senador tucano Aécio Neves (MG). O ex-presidenciável saberá o tamanho do rigor com que será julgado por seus pares depois de afastado do cargo determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Aceno
Tudo indica – a começar pela manobra que pode descambar para o voto secreto por parte dos senadores – que o tucano de Minas Gerais, pelo menos por enquanto, será absolvido das acusações que pesam contra ele.
Fora do baralho
Independentemente do desfecho, Aécio Neves é carta fora do baralho para as eleições presidenciais vindouras. Tanto que seu nome nem sequer é cogitado no PSDB.
Eleitoralmente morto
Do ponto de vista eleitoral, o senador há muito tempo via suas chances de voltar ao ‘palanque presidencial’ se esvaírem junto com as intenções de voto dos brasileiros.
Quem dá mais?
Resta ao PSDB apostar suas fichas no calejado governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e no noviço prefeito da capital paulista, João Dória.
Mar de rosas
Perguntado na semana passada como andam suas relações com o pupilo Dória, Alckmin jurou que vão bem, obrigado.
Às turras
Foi o que disse há algum tempo, aliás, o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul Vagner Sales (PMDB) sobre o sucessor e correligionário Ilderlei Cordeiro. Passados alguns meses, eis que as notícias que chegam do Juruá sobre a relação entre eles não são nada alvissareiras.
Estrela da desarmonia
Segundo um site da região, Sales e Cordeiro estão prestes a romper em definitivo depois que o tio deste último, de sobrenome Estrela, passou a cabalar apoio nas bases da deputada federal Jéssica Sales.