Os secretários de Segurança Pública de todos os estados presentes no XVI Fórum de Governadores da Amazônia Legal se reuniram na Câmara de Segurança para debater e encontrar soluções viáveis para os problemas que tiram o sono da população brasileira.
Entre os temas debatidos estavam: Combate da criminalidade, guerra ao narcotráfico, reforço do policiamento nas fronteiras, enfrentamento das facções criminosas em todo Brasil e mais.
O secretário de Segurança Pública do Estado, Emylson Farias afirmou que é primordial o entendimento entre os 27 estados da República para buscar soluções eficazes no combate ao crime organizado. De acordo com o secretário não é suficiente que cada estado faça o possível para elevar os padrões de segurança ao máximo apenas dentro de seus limites demográficos. Emylson afirmou que é necessário uma força tarefa envolvendo todas as forças de Segurança do país.
Secretário de Segurança, Emylson Farias/Foto: ContilNet
“Não estamos aqui para esconder problemas ou maquiar estatísticas, é necessário encontrar soluções e o debate é a melhor forma para encontrar esse entendimento. O Acre tem um quadro onde 90% das execuções tem envolvimento direto com a disputa por território pelo tráfico de drogas. Logo aqui ao lado, o Amazonas enfrenta problemas semelhantes com a facção Família do Norte, ou seja, não são problemas isolados de cada estado. É preciso unir para combater”, disse Emylson.
O secretário de Segurança Pública da República de Pando na Bolívia, Pedro Villa afirmou que a união entre as polícias brasileira e boliviana no combate à criminalidade nas fronteiras têm gerado frutos que comprovam que a cooperação entre forças se Segurança é o melhor caminho.
Pedro Vilela, secretário de Segurança Pública da República de Pando na Bolívia/Foto: ContilNet
“O acordo selado entre Brasil e Bolívia para cooperação entre os policiamentos que atuam diretamente na fronteira foi extremamente importante para tirar de circulação membros de crime de alta periculosidade. Hoje temo um clima de tranquilidade em Pando e número de operações integradas com sucesso tem sido cada vez maior”, disse Villa.
