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Operação Buracos revela esquema do PT para ganhar as eleições no Acre, diz deputada

Por REDAÇÃO CONTILNET

Deputada Eliane na Aleac/Foto: Assessoria

A deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB) foi a primeira a se manifestar no pequeno expediente da manhã desta terça-feira (31) na Assembleia Legislativa do Acre, sobre a Operação Buracos, desencadeada ontem, em Rio Branco, pela Polícia Federal. Para ela: “O esquema revela como o PT usava o dinheiro público para ganhar as eleições”.

Ainda de acordo a deputada, as declarações do senhor Sebastião Souza deixam qualquer cidadão de orelha em pé. “A Polícia Federal precisa cuidar desse cidadão que, de forma corajosa, delatou esse esquema”, acrescentou Sinhasique.

Ainda de acordo a deputada, mais de R$ 400 milhões deveriam ser destinados à construção de ramais e pontes na zona rural do Estado. “O que se vê atualmente são reclamações do homem do campo sobre as condições dos ramais”, acrescentou a peemedebista.

Deputada Eliane Sinhasique/Foto: Ascom Aleac

Ela foi respondida pelo líder do governador Tião Viana na casa, o deputado Daniel Zen (PT), que chamou a ação da Polícia Federal de espetacularização do processo judicial. Para ele, não havia necessidade de conduzir o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, coercitivamente para depor.

“O prefeito responde a 44 processos, entre procedimentos administrativos do TCU, CGU e Polícia Federal, enfim, com relação a obra da BR-364 é o gestor público do Acre mais investigado” disse Zen.

O líder do prefeito afirmou ainda que, dos 44 processos, 38 já foram arquivados e em todos Marcus Alexandre sempre compareceu sempre que citado ou intimado, independentemente de qualquer órgão fiscalizador.

O deputado questiona por que o mandato foi expedido no dia 28 de setembro e somente foi cumprido nesta segunda-feira (30), horas depois do lançamento da pré-candidatura do prefeito ao palácio Rio Branco. “É no mínimo de estranhar essa operação após o lançamento da pré-campanha do prefeito Marcus Alexandre, fica esse questionamento, por isso agora?”, questionou o deputado Daniel Zen.

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