Órgãos ambientais e indústrias assinam portaria por alternativa para legalizar transporte de madeira

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre recebeu na manhã desta quarta-feira (11) representantes dos órgãos de controle ambiental como o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), junto com os representantes dos sindicatos dos setores madeireiro, cerâmico e marceneiro do Estado.

As entidades se reuniram para assinatura de uma portaria que surge como uma opção para solucionar o empasse que há meses vem prejudicando os índices de produção e lucratividades das empresas destes setores. A problemática gira em torno do prejuízo que as empresas acarretam todas as vezes que necessitam utilizar o Documento de Origem Florestal e o sistema gerador da documentação encontra-se fora do ar.

Assinatura da Portaria sobre o FSDOC/Foto: ContilNet

Um acordo entre as organizações entendeu que as empresas estão em busca de trabalhar de maneira corre e retilínea, e com isso não seria justo acabarem sendo prejudicados pela inoperância do sistema. Sendo assim, fica autorizada a utilização em caráter excepcional do Subsídio ao Documento de Origem Florestal (FSDOF), que seria um mecanismo manual que trabalha de maneira offline (independente da rede de internet), o que vai facilitar o licenciamento do transporte da matéria-prima de origem floresta (madeira).

O presidente da Fieac, José Adriano Ribeiro falou um pouco a respeito da conquista das empresas que poderão manter a produtividade e não ter seu lucro prejudicado com a nova liminar.

“Nós agradecemos a compreensão de órgãos como Imac e Ibama, que entendeu a realidade das empresas destes setores que acabaram sendo prejudicados pelo atraso da emissão do DOF. Nossa intenção aqui é sempre trabalhar dentro da legalidade e essa liminar nos permite manter essa linha sem muitas preocupações”, disse.

José Adriano Ribeiro, Presidente da FIEAC/Foto: ContilNet

A vice-presidente da Fieac e presidente do Sindusmad falou sobre os prejuízos sofridos pelo setor madeireiro no estado e comemorou o acerto firmado entre as instituições.

“Tivemos um prejuízo muito grande, nosso tempo de trabalho é de 4 a 5 meses contando com o sol e ficar de certa forma parados por causa do atraso da documentação acaba diminuindo nossa produtividade e acarretando um índice maior desemprego nessa área. Agora é contar com a ajudinha de São Pedro para que o verão se estenda e a gente possa tirar madeira da floresta e comemorar que para no que vem já não teremos mais esse tipo de problema sendo enfrentado pelo nosso setor”, finalizou.

Órgãos ambientais e presidentes dos sindicatos estiveram presentes no ato/Foto: ContilNet

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