Petista acusa PF de fazer politicagem ao levar prefeito para depor na Operação Buracos

O militante petista Cesário Braga acusou a Polícia Federal de fazer politicagem ao conduzir coercitivamente o prefeito Marcus Alexandre para depor na sede da PF na manhã desta segunda-feira (30). o Prefeito é um dos investigados na Operação Buracos, deflagada nesta manhã e que apura desvios de R$ 700.000.000,00 em recursos públicos no âmbito do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre, DERACRE, e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, DNIT do Estado de Rondônia.

“A política suja já começou. Dois dias após a FPA anunciar que Marcus Alexandre é o Pré Candidato ao governo, uma operação da PF, que corretamente está fazendo investigações, estranhamente, com intuído político, produz um espetáculo dantesco querendo conduzir o prefeito a prestar depoimentos”, escreveu Braga em seu facebook.

Ele afirma que o prefeito sempre esteve à disposição da justiça para esclarecimentos, e portanto, é desnecessário “a pirotecnia que estão tentando fazer!”, disse. ” Nosso companheiro, como sempre, se prontificou de forma espontânea a mais uma vez esclarecer qualquer dúvida da justiça! Externo aqui toda a solidariedade ao meu Companheiro Marcus Alexandre, que sofre perseguição política devido a sua pré candidatura, certo que as devidas explicações serão dadas pela justiça!”,finalizou Cesário.

Postagem foi feita nesta segunda-feira, em seu facebook/Imagem: reprodução

Sobre a operação Buraco

A Operação Buraco foi deflagada na manã desta segunda-feira (30), pela Polícia Federal com a participação do Ministério Público Federal, Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas da União e Receita Federal, com o objetivo de apurar desvios de recursos públicos no âmbito do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre), e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) do Estado de Rondônia.

Estão sendo cumpridos 23 mandados de condução coercitiva e 26 de busca, nos municípios de Rio Branco/AC, Porto Velho/RO, Pimenta Bueno/RO, Ji-Paraná/RO, Cuiabá/MT e Araraquara/SP.

O esquema investigado envolve servidores do Departamento Estadual de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/RO), além de empresários.

Os valores eram pagos por serviços não executados e materiais que nunca seriam entregues. O grupo também se utilizava de funcionários fantasmas.

Três servidores do DNIT/RO foram afastados de seus cargos por suspeita de envolvimento com os crimes investigados.

Os recursos federais investigados eram destinados à construção, pavimentação, conservação e recuperação de rodovias federais, além da abertura, melhoramento ou recuperação de ramais.

Estima-se que o prejuízo possa chegar ao montante de R$ 700.000.000,00. São investigados os crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O nome da operação faz referência a uma assertiva de um advogado de que “no Estado do Acre, buracos dão lucros para poucos!”

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