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Com novo aumento da gasolina, reajuste é de 25,9% em 4 meses; e adivinhe de quem é a culpa…

Por REDAÇÃO CONTILNET

Ninguém aguenta 
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) anunciou nesta quinta-feira, 23, mais um reajuste (de 1,9%) no preço da gasolina. O percentual, somado ao autorizado pelo governo na véspera, fará com que o produto chegue ao consumidor 7% mais caro nos próximos dias.

Pobres de nós
Segundo a ANP, desde julho deste ano os aumentos, em termos percentuais, somam 25,9%. Pra piorar, o acreano tem de conviver com a gasolina mais cara do país.

A culpa é de quem?
É preciso lembrar sempre que os consecutivos reajustes no preço dos combustíveis têm como substrato a desastrosa política da senhora Dilma Rousseff, sacada da Palácio do Planalto por força de um impeachment. E também estão relacionados aos prejuízos decorrentes da roubalheira que tomou conta da estatal, durante os ‘governos companheiros’.

Despudorados
Não se trata de defender o atual presidente Michel Temer, cujo partido, o PMDB, integrou a trinca da pilhagem na petrolífera. Trata-se, tão-somente, de lembrar que o despudor dos que usufruíram da mamata e agora atribuem a crise ao sucessor da ‘companheira’.

A casa é do povo!
O episódio que envolveu a transexual Bia Berkman e um segurança da Assembleia Legislativa do Acre foi sabiamente contornado pelo presidente do parlamento, o deputado Ney Amorim (PT). Afinal, a Casa é do povo, não é mesmo?

Aos fatos
Bia foi impedida de acessar o 2° andar da Aleac para assistir à sessão da última terça-feira (22). Um dos seguranças disse que ela seria “um homem com roupas de mulher”, e a impediu de entrar no elevador.

Habilidade
Informado do caso, Ney Amorim intercedeu em favor da transexual e a convidou para tomar assento na galeria. Ele também repudiou a atitude do servidor, acrescentando ter se tratado de um fato isolado.

Governista X empresário
Continua a render, pelo menos na imprensa local, a refrega entre o líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Daniel Zen (PT), e o empresário Jarbas Soster. A arenga se deu após uma publicação de Soster, na qual ele afirma que o Acre, por ter se tornado uma “hipoteca ambiental”, caminha na contramão do desenvolvimento econômico.

Retórica contra fatos
Não obstante o domínio retórico do deputado Daniel Zen, que além da eloquência afiada é muito persuasivo, os argumentos do empresário são irretorquíveis – sobretudo quando ele menciona o alto custo que a classe política representa para a economia do país.

Dura realidade
Soster lembrou ainda que o empresariado brasileiro paga 40% de impostos para os governos das três esferas, e que o trabalhador comum dedica, em média, cinco meses do ano para manter a máquina pública em (mau) funcionamento. Ante a verdade de tais argumentos, não há oratória capaz de vencer!

OAB apoia advogados de Lula
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apoiou o pedido feito pelos advogados de Lula na Lava Jato de que os grampos em que protagonizam conversas com o cliente fossem destruídos. As gravações datam de março do ano passado, e foram feitas na Operação Aletheia.

Derrota
No requerimento, a OAB argumenta que as escutas são ilegais. O pedido, porém, foi indeferido pelo desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, João Pedro Gebran Neto. A entidade deverá recorrer da decisão.

Novos ricos
E por falar na Lava Jato, a revista Veja desta semana traz uma reportagem sobre os lucros que ela tem dado aos criminalistas contratados por empresários e políticos investigados na operação.

Mercado em expansão
Segundo a Veja, o novo mercado “emprega uma rede de mais de 1.200 profissionais, que inclui desde o recém-formado encarregado de ir à penitenciária só para levar roupa lavada ao encarcerado vip até os defensores que não protocolam uma petição em tribunais superiores por menos de 1 milhão de reais”.

A peso de ouro
Os ‘novatos’ que passaram a defender os réus mais notáveis da Lava Jato cobram entre R$ 5 milhões e R$ 8 milhões por causa. Já os profissionais da velha guardam não aceitam menos de R$ 10 milhões, assegura a revista.

Mistérios do jornalismo
A matéria sobre a tentativa de assassinato de um homem no interior do Supermercado Araújo do Aviário foi ao ar na TV Acre sem que o nome do estabelecimento fosse mencionado, ao contrário do que fizeram os sites locais.

Uma coisa ou outra
A emissora não revelou o nome do estabelecimento para não fazer propaganda gratuita da empresa ou pra preservar sua imagem de uma possível repercussão negativa? São mistérios do jornalismo que este colunista gostaria de poder deslindar.

Proposta memorável
O senador Sérgio Petecão (PSD), pré-candidato à reeleição, merece ser lembrado aqui por ter apresentado o projeto que desobriga os trabalhadores brasileiros da contribuição sindical. Antes compulsório, o pagamento passou a ser opcional, por ter sido incluída na reforma trabalhista do governo, a qual foi aprovada no Congresso.

A gente explica
A razão do elogio à iniciativa do senador é simples: a maioria dos sindicatos existentes no país – calculados em 16 mil entidades no começo deste ano – tende a apoiar os políticos de esquerda, em especial os do PT. E a usar seu poderio econômico em benefício dessa gente. Segundo matéria publicada na Folha em janeiro de 2017, a arrecadação dessa ‘ruma’ de sindicatos era de R$ 3,5 bilhões ao ano.

Só pra comparar
De acordo com o site O Antagonista, nos Estados Unidos há apenas 130 entidades sindicais. E, ao contrário do que ocorreu nos governos Lula e Dilma, lá nos ‘States’ eles não são irrigados com dinheiro público.

É cada uma…
E essa agora de que o prefeito Marcus Alexandre (PT) teria dado calote no instituto de pesquisa Phoenix, com sede em Rondônia? A dívida alegada (de R$ 15 mil) não teria sido paga por que Jair Bolsonaro (PSC-RJ), pré-candidato a presidente, aparece em primeiro lugar na preferência do eleitorado acreano. Foi o que disse o diretor-executivo do instituto, Juvenil Coelho.

Toma lá dá cá
Jornal O Estado de S. Paulo publicou na edição online desta quinta que a negociata em torno da aprovação da reforma da Previdência ainda este ano vai nos custar pelo menos R$ 14,5 bilhões. É o famoso toma lá dá cá entre Executivo e Legislativo.

A fatura é nossa!
O mais interessante é que a proposta do governo do PMDB, com a reforma, tem por objetivo economizar recursos públicos. Mas a política no Brasil se tornou um negócio tão asqueroso que até quando se trata de poupar o dinheiro do contribuinte é preciso enfiar-lhe ainda mais a mão no bolso.

Participação especial
O deputado federal Moisés Diniz (PCdoB) fez questão de participar da sessão solene da Aleac em homenagem aos 80 anos da Academia Acreana de Letras, ocorrida nesta quinta. Moisés é membro da entidade e autor do livro “O Santo de Deus”.

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