Dados do IBGE confirmam que a crise elevou a desigualdade econômica no Acre

A desigualdade entre ricos e pobres piorou no Acre entre 2015 e 2016, de acordo com o Índice de Gini, divulgado na quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O indicador mede a desigualdade de renda – em uma escala de 0 a 1, quanto maior, pior é a distribuição dos rendimentos. O Acre está na lista dos estados com piores resultados: trata-se do terceiro pior, com 0,575 pontos registrados. O Acre só perde para Distrito Federal (0,583) e Pernambuco (0,578). Sergipe (0,572) e Amazonas (0,572) completam a lista de piores resultados.

O Índice de Gini mostrou ainda que, no País, o Estado que tem a menor desigualdade é Santa Catarina (0,429), seguido de Mato Grosso (0,457), Goiás (0,474), Rondônia (0,478) e Mato Grosso do Sul (0,481).

Dentre outros fatores, o índice também pesquisou percentual de pessoas que recebem benefícios como Bolsa Família, por região, e o momento político em cada localidade.

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