Inaugurada há 11 anos, a fábrica de pisos de Xapuri é mais um empreendimento que não deu certo. Aberta com a expectativa de beneficiar 100 mil metros cúbicos de madeira por ano e a perspectiva de dominar os mercados do Sul e Sudeste, a fábrica se transformou em um elefante branco.
A denúncia é do deputado Antônio Pedro (DEM), que alerta para o fato que apenas 3 dos 83 funcionários estão comparecendo ao local. Como não há o que fazer, os outros 80 nem saem de casa. Ninguém sabe até quando os salários desses funcionários serão mantidos.
“Xapuri vive atualmente uma crise sem precedentes. O que faz circular dinheiro são os benefícios dos aposentados e o salário do funcionalismo público. É só isso que mantém o comércio que agoniza junto com à cadeia produtiva que não existe”, disse o parlamentar, que conseguiu marcar uma audiência pública para discutir o setor produtivo da região que engloba, além de Xapuri, Acrelândia e Brasileia.
A audiência está marcada para o dia 7 de dezembro e pretende focar também na produção rural, carente de ramais para escoar a produção e de um armazém da Cageacre para guardar os produtos.
Em fevereiro desse ano, Tião Viana chegou a anunciar que o local estava em fase de “readequação de espaço” e que voltaria funcionar a Abril beneficiando 300 famílias que lidam com o manejo sustentável, em matéria publicada pelo site governamental Notícias do Acre, a assessoria disse que o local poderia poderia gerar até 200 postos de trabalho em seu auge.