Pimenta: “Livro de Sinhasique alerta contra o comércio de votos que envenenou as eleições no Acre”

Perspicaz

Muita gente não captou a ironia por trás do livro “Como ganhar as eleições $em comprar votos – em 10 aulas e 30 lições”, da deputada Estadual Eliana Sinhasique (PMDB). E correu às redes sociais com a lembrança de sua derrota, no ano passado, para o petista Marcus Alexandre, na eleição para a prefeitura da capital.

Lançamento

Antes de algumas humildes reflexões, o fato: o lançamento da obra ocorre nesta quinta-feira, 23, às 9h da manhã, no hall da Assembleia Legislativa. E a renda decorrente da vendagem (R$ 30 a unidade) será destinada à Casa de Acolhimento Luz Divina.

Entrelinhas

A perspicácia da autora está nas entrelinhas do título que escolheu para o seu segundo livro – o que nos leva à primeira reflexão: não nos basta saber ler, mas possuir também a capacidade de deslindar o significado oculto de alguns escritos. Para o bom entendedor – e também para jornalistas cuja sagacidade consiste em evitar ações judiciais – é o que nos basta dizer.

Duas vitórias no currículo

Além disso, Sinhasique fez duas campanhas vitoriosas em um partido que costuma reunir, nas campanhas eleitorais, nomes fortes contra os quais ela, mesmo sem dinheiro, concorreu e ganhou.

Tema oportuno

Tem mais: a obra a ser lançada hoje traz à tona um tema grave, cuja imposição na cultura recente do Estado precisa ser combatida de todas as formas possíveis, pelo bem da democracia. A autora e deputada está cumprindo a sua parte nessa missão.

Penúria no interior

O deputado Nicolau Júnior (PP) lembrou, durante discurso na Aleac na última terça-feira (21), o estado de penúria em que se encontram as cidades do interior do Estado. Natural do Juruá, ele conhece bem a realidade de municípios como Rodrigues Alves e Mâncio Lima – pra ficarmos apenas nos dois vizinhos mais próximos de Cruzeiro do Sul.

Precisão cirúrgica

Nicolau Júnior foi preciso ao afirmar que os euros que virão da Inglaterra seriam melhor aproveitados se investidos na melhoria de vida das pessoas, e não em projetos ambientais.

Discordância

Óbvio que o governador Tião Viana discorda do opositor – haja vista que, ao elencar os três problemas a serem combatidos como prioridades pelo Estado Brasileiro, citou a corrupção, em primeiro lugar, seguida do combate ao desmatamento, para só então incluir na sua lista a segurança pública.

Pergunta que não quer calar

Árvores, rios e animais são mais valiosos que pessoas? É claro que se equivalem – por um lado pela necessidade que estas têm daqueles para seguir vivendo neste planeta, e por outro por questões, digamos, ‘filosófico-religiosas’. Ou é preferível ceifar uma vida humana a derrubar um mogno?

Elementar

E se o Acre se destaca pela preservação ambiental, enquanto os moradores do Estado vivem na miséria, algo está muito, mas muito errado. E o erro pode ser explicado pela lista de prioridades de Sua Excelência, o governador.

Ele não foge da raia

O senador Gladson Cameli (PP), pré-candidato ao governo do Estado, disse em entrevista ao jornalista Nelson Liano, do site ac24horas, que irá a todos os debates durante a campanha ao governo estadual.

Politicamente maduro

As respostas de Gladson, aliás, revelaram o seu amadurecimento político. Ele também prometeu apresentar, na campanha, um plano de governo exequível. E mostrou clareza sobre como o eleitor haverá de encarar o pleito de 2018 – optando por “manter as coisas como estão nos atuais modelos de governo e da prefeitura de Rio Branco, ou querer apostar numa mudança”.

Osso duro de roer

Sabe-se, porém, que o prefeito Marcus Alexandre apresenta bom desempenho nos debates televisivos – prática, aliás, que ele aprendeu com surpreendente rapidez. Será um osso duro de roer nos confrontos entre os candidatos ao governo.

Briga de tubarões

A Associação dos Magistrados Brasileiros ingressou com três ações de inconstitucionalidade, no Supremo Tribunal Federal, contra dispositivos das Constituições do Rio de Janeiro, Mato Grosso e Rio Grande do Norte – por estenderem aos parlamentares desses Estados os mesmos privilégios que a Constituição Federal reserva aos congressistas.

Vamos checar

Esta coluna tratará de checar se a medida dos AMB caberia aos deputados acreanos. Mas dada a queixa dos magistrados, é muito provável que não. Com a palavra, o presidente da Aleac, deputado Ney Amorim (PT).

Previsível

Como era de se esperar, a Agência de Notícias do Acre, órgão de comunicação oficial do governo, destacou os dados do IBGE sobre o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) acreano na última década e meia.

A César o que é de César

Como observado na coluna anterior, faltou destinar o mérito aos que o merecem, ou seja, os empreendedores que prosperam apesar da carga tributária indecente e dos obstáculos advindos da burocracia estatal.

Fracasso eloquente

Se o PIB dependesse dos governos dos últimos 15 anos, teríamos na economia problemas idênticos aos vividos no setor da segurança pública. A propósito, a política de industrialização do atual governo só serviu pra provar que quando se trata de gerar emprego e renda, são os empresários que entendem do riscado

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