20 de abril de 2024

Preço médio da gasolina do Acre é o mais caro do país, apontam dados da ANP

A situação do preço da gasolina no Estado do Acre vem piorando a cada semana, e nesta segunda-feira (13), após mais um reajuste, o valor aumenta nos municípios acreanos. Na Capital, existem postos onde o valor do litro chega a R$ 4,88, sendo um total de cinco reajustes em menos de um mês no país.

Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) coletados nas últimas quatro semanas (período de 15/10 a 11/11), os valores do Estado do Acre são os maiores do país, onde a sugestão de “preço máximo” para venda ao consumidor pode chegar até R$ 5,20.

Preço médio e máximo (sugerido) no Acre são os mais caros do país segundo dados da ANP. Imagem: Reprodução

Em contrapartida, o Estado onde o litro se encontra mais barato é no Maranhão, com preço máximo sugerido de R$ 4,10. As sugestões de preços mínimos e máximos estão sujeitas aos postos de venda, pois os estabelecimentos possuem liberdade para definir os valores.

Em nota emitida nesta segunda, o Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre (Sindepac) afirma que “não tem atribuição para tratar de preços de combustíveis, seja majoração ou redução”, informando que “a nova política de preços adotada pela Petrobrás é preocupante”.

Preços na Capital ultrapassam chegam a R$ 4,88. Foto: Reprodução

Ainda no comunicado oficial, o Sindepac explica que “os revendedores não têm alternativa a não ser repassar os aumentos aos consumidores”, e sugere aos consumidores a famosa “pesquisa de preço”, sendo que “cada revendedor tem liberdade de praticar o preço que é mais viável e atrativo a seus clientes”.

CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:

O Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre (Sindepac) esclarece que não tem atribuição para tratar de preços de combustíveis, seja majoração ou redução. Mas informa aos consumidores que a nova política de preços adotada pela Petrobrás é preocupante. Nela, os valores dos combustíveis são reajustados constantemente, primeiro nas refinarias, depois nas distribuidoras e consequentemente nos postos revendedores, conforme divulgado periodicamente no site da estatal e é de conhecimento da imprensa nacional.

Os postos, que estão no final da cadeia de distribuição em nosso país, lamentavelmente são apontados como os vilões dos preços dos combustíveis. Na verdade, é importante lembrar que a alta carga tributária que incide sobre os combustíveis (PIS/COFINS/ CIDE/ ICMS), que somente na gasolina representa em torno de 50% do preço final ao consumidor, é de fato a responsável.

Essa composição no preço dos produtos deve ser conhecida por todos os consumidores e por isso, os sindicatos de postos de combustíveis do pais, filiados à Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), estão divulgando amplamente.

Devido ao cenário econômico nacional e local, os revendedores não têm alternativa a não ser repassar os aumentos aos consumidores. Justificam-se a isso, os custos operacionais dos postos de combustíveis, que aumentam na proporção em que o governo eleva não só a carga tributária, mas também itens de consumo diretos, como é o caso da energia elétrica, por exemplo.

Sugerimos aos consumidores que adotem a prática da pesquisa. Cada revendedor tem liberdade de praticar o preço que é mais viável e atrativo a seus clientes. Nesse momento, onde há redução do consumo, a concorrência aumenta.

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