23 de abril de 2024

Saiba em quanto está avaliado o patrimônio dos senadores Jorge Viana, Gladson Cameli e Sérgio Petecão

A política compensa!
Dos três senadores da República eleitos pelo Acre em 2010, o petista Jorge Viana é de longe o mais rico, segundo declaração de bens apresentada por ele próprio à Justiça Eleitoral. Seu patrimônio, à época, era superior a R$ 2,3 milhões, e superava em quase duas vezes e meia a soma dos bens de Gladson Cameli (PP) e Sérgio Petecão (PSD).

Mais modestos
Gladson vem em segundo lugar, com R$ 514 mil declarados ao Tribunal Regional Eleitoral. E por último, Sérgio Petecão, com aproximadamente R$ 282 mil.

Latifúndio
Na lista de bens elencadas por Jorge Viana sete anos atrás constava apenas um imóvel residencial, construído em 1987, no loteamento Ipê, e avaliado em R$ 330 mil. Sua prioridade, na hora de investir, são terrenos urbanos – seis no total, avaliados em R$ 825 mil no ano da declaração.

Sócios em empresas
O petista também é sócio de três empresas: a Engenharia e Consultoria Ltda., a Pura Energia Participações Ltda. e a Nova Energia Participações Ltda. Além disso, figura como sócio em uma sala localizada em Brasília-DF, cuja cota estava avaliada em R$ 194,5 mil.

Aplicações
Precavido, o senador do PT possui aplicações em três bancos distintos, que juntas perfaziam o total de mais de meio milhão de reais – ou exatos R$ R$ 676.486,62.

Paixão por carros
Já o patrimônio declarado por Gladson Cameli é basicamente formado por veículos automotores – duas caminhonetes Hilux, um Fiat Uno Mille, um Gol, uma Mercedes Benz e uma BMW (totalizando à época R$ 480 mil). Além disso, o senador do PP possui R$ 8,3 mil em cotas na empresa Marmud Cameli e aplicações no Banco do Brasil que juntas somam pouco mais de R$ 5,2 mil.

O mais ‘pobre’
Bem mais modesto que o colega petista, Petecão declarou em 2014 possuir dois lotes de terra, cuja soma é de R$ 54,9 mil, três ônibus – dois dos quais fabricados em 1981, e um terceiro, dez anos mais novo que os anteriores (totalizando R$ 62 mil os três). Além de dois veículos automotores (R$ 135 mil no total) e aplicações que somadas totalizavam em 2014 R$ 5,2 mil.

Prestação de serviço
O levantamento patrimonial feito pela coluna tem como objetivo informar o leitor sobre as posses dos três senadores, dos quais dois pretendem concorrer à reeleição e o terceiro, Gladson, ao governo estadual.

Observação pertinente
Cabe ressaltar ainda que apesar da dedicação exclusiva à política, alguns, a exemplo de Jorge Viana, são capazes de amealhar fortuna inimaginável para os que optam por exercer suas atividades profissionais.

Saco vazio
A alegação do líder do PT na Câmara Municipal de Rio Branco, Rodrigo Forneck, segundo a qual a OAB-AC teria armado contra o prefeito Marcus Alexandre, a fim de inviabilizar sua candidatura ao governo, é um argumento pobre, tolo e inconsequente. Um saco retórico vazio que não para em pé.

Assinou porque quis
Forneck se referiu ao Termo de Compromisso de Candidato criado pela OAB nas eleições municipais de 2016 documento assinado pelo prefeito petista por livre e espontânea vontade, e que o comprometeu a permanecer no cargo até o último dia do mandato, que se encerra em dezembro de 2020.

Maquiavel explica
Atribuir a uma instituição séria e apartidária como a OAB um estratagema para inviabilizar o que à época não se podia prever – ou seja, a indicação do petista como postulante à sucessão de Tião Viana – é um arremedo de delírio persecutório, só mesmo capaz de ser explicado pelas lições de Maquiavel.

Risco
A velha tática petista de vítima se repete, ao tentar fazer do prefeito da capital a nova vítima das eleições futuras. O risco está em criar ranhuras com os representantes da Ordem dos Advogados, que não apenas são unidos como têm como se defender de tão injusta acusação.

Abalo psicológico
O episódio da condução coercitiva de Marcus Alexandre às dependências da Polícia Federal, para depor sob suspeita de desvio de recursos públicos destinados a estradas do Acre, deve ter afetado o discernimento de alguns membros do partido.

A conferir
Um novo escândalo está na iminência de acontecer, desta vez envolvendo (novamente) suposto desvio de recursos públicos do Programa Ruas do Povo, em postagem feita na manhã desta terça, na página pessoal do advogado Maurício Hohenberger no Facebook.

Milhões
Segundo Hohenberger, a Polícia Federal prepara uma mega operação para apurar o provável desvio de R$ 600 milhões do programa.

Completamente crível
Verdadeira ou não, a afirmação do advogado poderá ser constatada em breve. A julgar, porém, pelas ações da PF e do Ministério Público Federal no Acre contra a corrupção, não é difícil crer na procedência da publicação.

 

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