Moradora questiona qualidade da água que abastece Bujari

Em texto encaminhado para a redação da ContilNet, uma moradora do Bujari questionou a qualidade da água distribuída para as casas da cidade. No relato, ela afirma que “a água está com um odor horrível”, tendo que “comprar água ‘pra’ cozinhar e banhar porque o cheiro é insuportável”.

Leia a denúncia na íntegra (sem correções ortográficas):

ÁGUA PODRE!!!!

Gente estou indignada com essa água que estão mandando para as casas do Bujari, seria melhor continuar com o abastecimento vindo de pipa de Rio Branco, era pouca mais era de qualidade. A água estar com um odor horrível, parece que tinha vários cachorros mortos nesse açude, lavei um edredom ontem e não consegui dormir com ele de tão fedorento que ficou, e olha que coloquei bastante sabão e sequei o frasco do amaciante, mais não teve jeito. Tenho duas crianças pequenas em casa, estou tendo que comprar água pra cozinhar e banhar pq simplesmente o cheiro é issuportavel, sem falar que é gordurosa. Alguém tem que tomar alguma providência quanto essa água que é mandada para as residências bujariense, é um problema antigo já, e ninguém faz nada, fica todo mundo sem fazer uma reclamação, vamos denunciar meu povo, cadê os órgãos fiscalizadores?? Será que só fiscalizam os consumidores? Pois se não pago minha energia cortam, se não pago a água eles cortam, se não pago meu documento do carro prendem o veículo. E nós consumidores ficamos a mercê da boa vontade de gestores incompetentes? Façam pelos menos uma nota de esclarecimento explicando o porquê dessa água de péssima qualidade, não dar é para simplesmente aceitarmos calados uma situação dessa!

Relato diz que água no Bujari está “podre”/ Imagem: Reprodução

A equipe da ContilNet entrou em contato com a assessoria do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), que informou ter conhecimento dos relatos. Ainda segundo o Departamento, os técnicos da autarquia já estariam verificando “possíveis anormalidades na rede de distribuição de água da cidade de Bujari”.

“Para resolver o problema, o Depasa de imediato abriu as comportas da barragem para que a água da captação que está com o odor característico da decomposição da vegetação pudesse ser renovada, além de reforço no processo de cloridificação. O Depasa salienta ainda que este odor não pode ser retirado com o tratamento de água convencional, porém os índices de qualidade da água estabelecidos na legislação tais como: teor de cloro, turbidez, cor, ph e coliformes estão dentro dos parâmetros estabelecidos, portanto, em condições de distribuição”, detalha a nota da autarquia assinada por David Bussons, Diretor de Operações do Depasa nas cidades do interior.

Leia a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) informa que desde que tomou conhecimento dos referidos relatos, os técnicos da autarquia atuam para verificar possíveis anormalidades na rede de distribuição de água da cidade de Bujari.

Quanto ao odor relatado, o Depasa informa ainda que após uma avaliação técnica, foi constatado que o mesmo é caracterizado pela decomposição da vegetação que fica às margens do açude no qual é captada a água do município. Este fato isolado e temporário ocorreu em função das fortes chuvas que elevarem o nível do reservatório que estava praticamente vazio, provocando o contato da água com a vegetação da margem.

Para resolver o problema, o Depasa de imediato abriu as comportas da barragem para que a água da captação que está com o odor característico da decomposição da vegetação pudesse ser renovada, além de reforço no processo de cloridificação.

O Depasa salienta ainda que este odor não pode ser retirado com o tratamento de água convencional, porém os índices de qualidade da água estabelecidos na legislação tais como: teor de cloro, turbidez, cor, ph e coliformes estão dentro dos parâmetros estabelecidos, portanto, em condições de distribuição.

Sobretudo, o Depasa reafirma seu compromisso de levar água tratada e de qualidade para abastecer mais de 1.500 ligações domiciliares no município atendendo aos padrões de qualidade exigidos pelo Ministério da Saúde, assim como em todo o Estado.

David Bussons
Diretor de Operações do Depasa nas cidades do interior

PUBLICIDADE