Metade das 1.120 vagas dos dois colégios militares de Rio Branco vão ser destinadas para a população em geral. As outras 560 devem ser preenchidas por familiares de militares, segundo informou o governo do estado durante coletiva nesta quinta-feira (21).
As aulas nos colégios Dom Pedro II e Tiradentes estão previstas para iniciar no dia 5 de março de 2018. O edital de seleção vai ser divulgado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta (22).
O Colégio Militar Estadual Tiradentes será administrado pela Polícia Militar do Acre (PM-AC). A outra instituição, Dom Pedro II, terá comandado do Corpo de Bombeiros. Um dos colégios vai ficar no loteamento Rosalinda e outro na Estrada do Calafate.
Clique aqui e confira o edital extraoficial da seleção. O documento oficial será publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (22) e algumas informações estão sujeitas a alterações.
A meta era que as escolas fossem implantadas ainda em 2017. A PM chegou a divulgar um edital para inscrições, mas suspendeu o documento por não definir o ano letivo.
O major Agleison Alexandrino Correia, diretor do colégio Tiradentes, contou durante o encontro que as inscrições vão iniciar nos dias 26, 27 e 28 deste mês. No dia 2 de janeiro do ano que vem vai ser feito o sorteio das vagas. Os interessados devem se inscrever no Centro de Referência em Inovação e Educação (Crie), no Centro de Rio Branco.
“As vagas para o colégio da PM vão ser feitas no pátio interno da PM e dos Bombeiros no pátio do Corpo de Bombeiros do Acre”, confirmou.
O secretário de Educação do Acre, Marcos Brandão, falou que as aulas inaugurais vão ocorrer nos dias 26 e 27 de janeiro. No início, as escolas devem contemplar alunos do ensino fundamental II, do 6º ao 9º ano. Em seguida, conforme o avanço das turmas, devem ser criados os três anos do ensino médio.
“Na verdade, vamos ter a estrutura curricular de uma escola civil e teremos atividades que já são exercidas por diferentes programas como Bombeiros e Polícia Mirim. São atividades artísticas, culturais que complementarão currículo e, além de tudo, o regime de convivência, porque o regime de uma escola militar é diferenciado de uma escola civil, mas nada que transcenda o que queremos para um cidadão”, comentou.