25 de abril de 2024

“É hora de falar de ideias, não de pessoas”, diz Rodrigo Pires sobre apoiar Gladson Cameli

“Falemos de ideias e não de pessoas”, foi a proposta inicial de Rodrigo Pires em entrevista exclusiva à Contilnet, em Rio Branco. O telefone do líder do Livres – partido ideologicamente alinhado ao social liberalismo – não parava de tocar.

“São pessoas me elogiando, outros criticando e alguns questionando alianças que pretendemos formalizar”, disse Pires. É que na manhã de sexta-feira (1), durante deliberação de apoio do Partido Republicano à pré-candidatura do senador Gladson Cameli, foi ventilada a ideia de que o Livres estaria no bloco liderado pelo Progressista.

Rodrigo revelou como foi o encontro com Cameli, durante um café da manhã na Capital, e como o partido vem caminhando na costura de alianças. “É hora de falar um pouco do que vejo na política do Acre por dentro”, acrescentou.

Segundo Pires, há algum tempo, em Brasília, o senador Gladson Cameli havia feito um convite para o Livres integrar a sua coligação. “Eu fiquei muito grato, da mesma forma que fiquei quando o Marcus Alexandre também nos convidou e também o Coronel Ulysses”, comentou.

O presidente seguiu dizendo que o partido vai para a coligação mais preparada para desenvolver a economia do Acre. Daí o jargão: “Vamos falar de ideias e não de pessoas”.

Nesta linha, Rodrigo Pires e Gladson Cameli vêm trocando informações e conteúdos de estudos que visam o aquecimento da economia a partir de 2019, em uma eventual vitória da oposição, com vistas no fortalecimento do setor produtivo.

“O senador leu meu artigo sobre o comparativo com Rondônia e acredito muito naquilo. É agricultura, infraestrutura e redução da máquina [pública] e, segundo ele, gostou muito e tem discutido com especialistas da área econômica, como reduzir custos e aumentar a capacidade de investimentos no setor produtivo e de infraestrutura”, destacou Pires.

Rodrigo Pires/Foto: reprodução

Essa relação de estudos é o que existe de aproximação entre o Livres e os Progressistas. Pires pediu o encerramento desse capítulo desnecessário “da escolha de fulano ou beltrano” como vice e que sejam debatidos mais ideias e projetos. Para Cameli, existe uma guia para a adesão do Livres ao seu projeto, para Pires, “é hora de diálogo, de ceder e agrupar”.

“Resumindo, a conversa foi muito boa, eu agradeci pelo convite e disse Gladson continue nesse caminho, seu projeto de governo está indo bem. E ele me cobrou de volta: marca o dia para a gente comunicar, rindo”.

Com relação ao apoio à pré-candidatura do coronel Ulysses, Pires disse que o papo tem sido muito reto e que o partido foi colocado à disposição do grupo do militar quando eles ainda tentavam entender se o nome era Ulysses ou Alan Rick.

“Fiz duas viagens com ele. É bom de voto, conversa bem. O Ulysses está se preparando bem. Eu fiz a mesma ressalva que fiz ao candidato ao Gladson, ou seja, o projeto de governo e as chapas são determinantes para definir onde vamos ficar e trabalhar muito”, comparou.

Rodrigo Pires arremata afirmando que até fevereiro o partido estará “livre”, momento em que receberá novas filiados e prazo para muita coisa mudar, inclusive, na direção do partido.

“Estou no cargo de presidente estadual no Acre, situação que pode mudar a qualquer momento. Isso é democracia, mas estamos com negociações bem aceleradas e o Livres deve receber novos filiados significativos até fevereiro. Até lá estamos livres”, concluiu.

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