Quatro ex-executivos de empresas que atuaram como sócias da construtora brasileira Odebrecht na execução de obras na Rodovia Interoceânica Sul, que liga o Acre ao Oceano Pacífico, no litoral do Peru, foram presos. A decisão partiu do Poder Judiciário do Peru, que condenou os empresários na segunda-feira (4) a 18 meses de prisão.
De acordo com informações do site Estadão, os ex-dirigentes da empresa Graña y Montero, José Graña Miró Quesada e Hernando Graña Acuña; o presidente da companhia JJ Camet Contratistas Generales, Fernando Camet Piccone, e o gerente-geral da construtora ICCGSA, José Castillo Dibós, são acusados de subornar agentes públicos, dentre eles o ex-presidente peruano, Alejandro Toledo, para fraudar processos licitatórios.
“Na mesma sentença, o juiz Richard Concepción Carhuancho condenou o ex-presidente executivo da Graña y Montero, Gonzalo Ferraro Rey, a cumprir sua pena em uma clínica médica, onde terá que observar uma série de restrições enquanto se trata de um câncer”, diz um trecho da publicação.
O site diz que, além de conluio para fraudar licitações, Graña Acuña, Camet Piccone, Castillo Dibós e Ferraro Rey são acusados de lavagem de dinheiro. Os réus negam as acusações e seus advogados já anunciaram que vão recorrer da sentença.