Reunindo autoridades ligadas à Segurança Pública do Estado, o governador Tião Viana realizou na manhã desta quarta-feira (13), na Casa Rosada, a assinatura do termo de serviço que destina R$ 5,3 milhões para reforma e ampliação das penitenciárias Evaristo de Moraes, em Sena Madureira, e a unidade de segurança Antônio Amaro, em Rio Branco.
O investimento irá resultar em mais 468 vagas para o sistema penitenciário do Estado. A responsável pelas obras será a Retro Construções, e de acordo com o proprietário da empresa, Francisco das Chagas Teles, a previsão de entrega será em um período de 5 a 6 meses.
Durante a assinatura, o governador destacou que é mais um alinhamento da estratégia de segurança pública no Acre. “Esta é uma continuidade da ação que envolve sete municípios: Rio Branco, Sena Madureira, Brasileia, Tarauacá, Feijó, Cruzeiro do Sul e Senador Guiomard. Estes já encontram uma ampliação e uma adequação para as respectivas estruturas prisionais”.
Tião também reforçou que, até o final de 2018, mais 1,6 mil vagas serão disponibilizadas dentro do sistema prisional. Outra informação que veio diretamente do governador foi o gasto com alimentação dentro do sistema prisional acreano, que chega a incríveis R$ 43 milhões por ano.
“Tudo isso por causa da raiz da violência: o narcotráfico. Ele precisa de uma ação do Governo Federal, fechando as fronteiras e impedindo a entrada de drogas na Amazônia. Poderíamos estar abrindo escolas e centros de cultura. Somos obrigados a tratar a omissão do Governo Federal”, declarou o governador.
SISTEMA PRISIONAL NO ACRE
De acordo com informações do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), houve um aumento de mais de 15% na população carcerária do Acre. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Justiça neste mês, sendo que o quantitativo abrange o período de 2015 até junho de 2016.
Desde 2014, quando a contabilização do Infopen teve início, o Brasil registrou um aumento da população carcerária no Acre: na época, era de 4.649 presos. Destes, 1.543 esperavam condenação. Até junho de 2016, o número de presos subiu para 5.364, sendo que 1.989 mil são provisórios.