Major dos Bombeiros orienta sobre uso de fogos de artifícios na virada de ano

Tradição para comemorar datas especiais e a chegada de um novo ano, os fogos de artifício chamam a atenção de adultos e crianças. E, nesta época do ano, não faltam opções desses produtos, classificados por categoria no comércio. Com as festas de fim de ano, muita gente esquece os perigos que os fogos podem oferecer e, por isso, é bom ficar atento para algumas dicas.

Os fogos brilhosos são os mais procurados nesta época. Por fazerem parte da classe D, eles são os que têm a maior quantidade de pólvora e podem ser manuseado apenas por maiores de 18 anos. E os perigos que os artefatos trazem são comprovados pelos dados. De 2001 a 2010, mais de 100 pessoas morreram no Brasil por queimaduras causadas por fogos de artifício.

De acordo com o major Cláudio Falcão, do Corpo de Bombeiros do Acre, o número de atendimentos médicos relacionados a acidentes com fogos aumenta cerca de 10% nesse período do ano. “Se não estiver atenta e não tiver conhecimento, a pessoa pode sofrer vários acidentes. Entre eles estão amputação, cegueira, surdez permanente e as queimaduras”, explica o militar.

Falcão acrescenta que o primeiro cuidado antes de manusear o produto é ler com atenção o rótulo. Ele fala que os fogos classe D precisam ter três rojões encaixados um sobre o outro. O pavio de cada um dos rojões deve ser colocado em sentindo oposto um ao outro. “No momento de estourar, o braço que estiver com os rojões precisa estar bem esticado. Deve-se tampar o ouvido e não olhar para cima”, disse.

Outra recomendação do major é jamais soltar fogos embaixo de locais com fiação elétrica ou fechados e não manuseá-los depois de ingerir bebida alcoólica. Os foguetes devem ser comprados em lojas autorizadas, é importante verificar se a embalagem está totalmente fechada. Caso os fogos falhem, não se deve ascender novamente. Depois do uso é preciso descartar o produto no lixo apropriado.

Com informações do site G1 Acre

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