Diretores executivos e o presidente da Associação Comercial do Acre – Acisa, Celestino Bento, receberam na noite desta terça-feira (9) na sede da entidade o superintendente do Banco da Amazônia, André Vargas.
Na ocasião, foi discutido o planejamento de estratégias de prevenção em relação a um possível desabastecimento, como acontecido em 2014, tendo em vista que faltam menos de três metros para o rio Madeira atingir a cota de alerta em Porto Velho e cota de alerta máximo no rio Abunã em Rondônia, segundo dados divulgados pelo Corpo de Bombeiros do Acre.
O superintendente do Banco da Amazônia fez alguns esclarecimentos sobre o plano específico emergencial oferecido pela instituição, explicando sobre a variação das taxas de juros, que hoje está mais competitiva, variando mês a mês. Ele destacou ainda a importância do empresário estreitar o relacionamento com a instituição, tendo em vista o acesso do limite de crédito que acaba apresentando um processo moroso em relação a liberação de crédito, só podendo ser formalizada diante do fato consumado, com base nos direcionamentos de órgãos de defesa e calamidade pública. “Crédito tem que ser solução e não problema, por isso, nos deixamos a inteira disposição da entidade para facilitar os trâmites e fazer todos os esclarecimentos necessários”, disse.
Hoje, o rio madeira está medindo 19, 90 m, sendo que nesta mesma época no ano passado, atingia a marca de 19,67 m. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, ainda estamos numa margem segura. Equipes foram deslocadas para Rondônia e estão monitorando toda situação. A previsão de chuvas para os próximos dois meses é bem acima da média, e a maior preocupação é que o rio Abunã atinja a marca de 22 m.
O presidente da Acisa falou da importância de reunir alguns órgãos e instituições, na tentativa de buscar estratégias que minimizem os prejuízos, e que o empresário consiga manter seus negócios. “É importante que fiquemos atentos ao possível fechamento da BR 364 com antecedência, por isso a partir de agora vamos realizar reuniões como estas, acionando os principais órgãos e instituições para debater alternativas viáveis e evitar o desabastecimento do comércio do nosso estado”, disse.
O manancial que corta o estado de Rondônia, ao atingir a cota de alerta, traz graves prejuízos ao abastecimento e oferta de serviços no Acre. Em 2014, a rodovia na altura do rio Abunã foi fechada, depois que a lâmina d’água ultrapassou em mais de um metro acima da estrada.