Em uma lista que aponta 14 álbuns musicais, o blog Kátharsis, atualizado pela pernambucana Thaines Recila, nomeou o CD “Quietude”, da banda acreana Os Descordantes, como o quinto melhor título do ano de 2017.
No post, Thaines discorre que, “em meio a baladas românticas com pegadas de rock anos 70, estilo Roberto Carlos mais o brega antigo com cara das canções tristes e lindas dos Paralamas do Sucesso (como observou uma amiga), e até as melhores baladas do Jota Quest, a banda do Acre apresenta um disco de beleza, pra ouvir chorando e sentindo cada letra, cada acorde e cada melodia”.
Postagem teceu elogios às composições da banda acreana. Imagem: Reprodução
Este não foi o único destaque da banda em 2017. Em postagem de janeiro do ano passado, o site cultural “A Escotilha” produziu uma matéria sobre a banda, composta por George Naylor, Dito Bruzugú, Saulo Olímpio e Heriko Rocha. “Com um som tão maduro, coeso e radiofônico, não seria nada de se espantar que o quarteto alce voos mais altos a partir de seu segundo álbum”, destacou Alejandro Mercado, colaborados do site.
George Naylor, integrante dos Descordantes, disse à equipe da ContilNet que apesar da pouca divulgação do último CD, o alcance está sendo mais amplo. “Como expoente da cultura acreana, ficamos felizes por esse reconhecimento. O apoio da imprensa nesse sentido também é importantíssimo para o nosso sucesso, já que falta um olhar mais voltado para a cultura dentro do jornalismo acreano”, disse Naylor.
Sobre os planos para 2018, Dito Bruzugú afirmou que, entre as ideias a serem debatidas entre os músicos, está um show na Capital acreana, uma turnê e o lançamento de um novo clipe musical no segundo semestre deste ano.
DESTAQUE INTERNACIONAL
Com dois discos (“Espera a chuva passar”, em 2014, e “Quietude”, em 2017), a banda vem sendo destaque não apenas em veículos nacionais, mas em publicações internacionais. Em 2015, o clipe de “Hoje de manhã” foi destaque no site “Sounds and Colours”, que possui correspondentes na América do Sul, nos Estados Unidos e no Reino Unido.
Em janeiro de 2016, o site “Som do Som” elegeu o mesmo clipe como o quinto melhor do ano de 2015. “O clipe conta a história de um triângulo amoroso envolvendo uma relação homoafetiva, tendo como enredo a critica ao preconceito, exaltando toda forma de amor”, destacou o site.
