Defensora de ditaduras como a cubana, Nazareth Araújo diz temer ‘autoritarismo’ de Bolsonaro

Estamos honrados 

A coluna de hoje começa por agradecer aos leitores pela demonstração de credibilidade às informações aqui publicadas. Como se pode ver no print feito pelo colunista, mais de mil pessoas compartilharam, no Facebook, o tema da edição do último, dia 4, sobre a precoce aposentadoria paga ao senador Jorge Viana, do PT, por seus oito anos de mandato no governo do Acre.

Indignação

Além do aceno de confiabilidade às informações que publicamos – as quais, diga-se de passagem, não foram refutadas pela assessoria do parlamentar petista –, pode-se concluir que os compartilhamentos decorreram também da indignação contra a pensão vitalícia concedida aos ex-governadores. O benefício, frisamos, foi considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a suspensão do pagamento ao ex-governador Zeca do PT, do Mato Grosso do Sul.

Agenda positiva

Ao colunista não passou despercebido que o senador Jorge Viana, tão logo fustigado pela coluna, foi se reunir com a prefeita em exercício, Socorro Neri, para anunciar a garantia de repasses à prefeitura da capital, em um total de R$ 4,9 milhões. Parte desse recurso deverá ser liberado este ano – sendo que a segunda parcela só em 2019.

Aritmética simples

Feitas as contas, com base na estimativa populacional de Rio Branco – que segundo o IBGE era de 383.443 pessoas até 2017 –, chegamos ao seguinte resultado: em termos per capita, os R$ 4,9 milhões das emendas do senador do PT são equivalentes a R$ 12,77. Foi o presente que ele deu aos moradores da Capital.

Seria cômico…

A ironia da história reside na semelhança entre o valor que Viana destinou ao município e o que ele, sozinho, embolsou durante os onze anos que usufrui da aposentadoria como ex-governador. Nosso cálculo é de que o benefício lhe tenha rendido algo em torno de R$ 4 milhões.

Registro

E para que não se diga por aí que a coluna tece críticas apenas ao senador do PT, fica o registro de que a excrescência também beneficia o deputado federal Flaviano Melo (PMDB), entre outros afortunados que gozam da mesma regalia.

Estupidez sem limite

Mas o grave problema do Brasil não é o excesso de esperteza dos seus representantes políticos, mas a falta de vergonha na cara dos brasileiros – sobretudo daqueles que ainda tem a desfaçatez de ir às redes sociais para defender o pagamento da pensão.

Cinco minutos de fama

Ao renunciar à presidência do Livres (ex-PSL) no Acre, Rodrigo Pires ganhou seus cinco minutos de fama. Ou alguém aí sabia que o rapaz é quem comandava a sigla no Acre?

Nada confirmado

Bem, a renúncia de Pires à presidência do Livres (ex-PSL), não confirma a informação de que outro a deixar o Livres seria o vereador Emerson Jarude. A coluna tentou, sem sucesso, contato com o parlamentar da Capital.

Carta aberta

De volta ao Sr. Rodrigo Pires, que inclusive escreveu uma carta aberta na qual explica os motivos de sua renúncia, um trecho chamou a atenção deste colunista. Referindo-se a Jair Bolsonaro, ele afirmou não compactuar “com um projeto autoritário, sem nenhum conhecimento de gestão administrativa do meu Estado e país”.

Enigma

Não questiono as razões de Pires para deixar o Livres, nem lhe critico os argumentos usados na carta de renúncia. Mas intriga que apoiasse a candidatura do coronel Ulysses Araújo, militar como Bolsonaro (o que, óbvio, não é sinônimo de ‘autoritarismo’), e também, como este último, postulante ao governo sem nunca ter sido gestor público.

Explicação necessária

Faço questão de deixar claro que não estou a menosprezar as credenciais do Sr. Ulysses Araújo. Apenas aponto o que me soa contraditório nas razões que supostamente levaram Pires a renunciar ao comando do Livres no Estado. Pelo tom de sua missiva, aliás, não me admiraria se o visse, muito em breve, filiado ao PT, PCdoB, PSOL ou na Rede Sustentabilidade.

Tese bovina

Este colunista não poderia deixar de comentar a entrevista que a governadora em exercício, Nazareth Araújo (PT), deu ao jornalista Nelson Liano, do site ac24horas. A começar pela questão de gênero, Nazareth afirmou existir um “ódio espalhado nas redes sociais” que as afeta. Para sustentar sua tese, recorreu ao argumento segundo o qual a presidente impeachmada Dilma Rousseff teria sido chamada de ‘vaca’ mais de 600 mil vezes nas redes sociais.

Quanta relevância!

Sinceramente, não faço a mínima ideia de como se calcula a quantidade de um mesmo insulto feito a uma só pessoa nas redes sociais. Mas acredito que o exército que o PT manteve no Governo Federal durante os governos Lula e Dilma, e que no Acre se mantém firme no governo há longos 20 anos, seja mais do que suficiente para patrulhar a web em busca de informações tão relevantes quanto a que foi dada pela vice de Tião Viana.

É cada pérola…

Nas entrelinhas da afirmação da governadora em exercício se pode ler a sutil insinuação de que Dilma foi deposta do cargo por ser mulher. E se foi defenestrada do Planalto, isso ocorreu não em decorrência do gênero a que pertence, mas por ter quebrado o Brasil.

Advertência

Nazareth também alerta para a necessidade de termos “muito cuidado com algumas questões como o autoritarismo, que aparece como a salvação para uma parcela da população”. Ela, claro, refere-se ao deputado federal e pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro.

Aberrante contradição

A frase “Quem exagera o argumento prejudica a causa”, de Hegel, ilustra com perfeição o sofisma de dona Nazareth Araújo: enquanto ela nos adverte sobre o ‘periculoso’ Bolsonaro, não se constrange com o fato de que seus correligionários vivem de louvaminhar publicamente ditadores como os de Cuba e Venezuela – sem falar no culto à memória de psicopatas genocidas como Stálin e Mao Tse-tung.

Apenas um pormenor

Para encerrar, vou confidenciar um detalhe desconhecido sobre a vice-governadora: enquanto candidata, ela costuma se registrar no TRE como ‘Nazaré’, pois é assim que se apresenta aos eleitores. Encerradas as eleições, e vencedores os petistas, as redações dos jornais recebem ordem de que voltem a grafar seu nome com ‘th’. Nada há de escandaloso nisso, claro, mas não deixa de ser um pormenor interessante sobre Sua Excelência…

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