Ninguém quer aliança com PT, PP e PMDB na proporcional; saiba o motivo

O ano de 2018 chegou e junto a hora de os partidos fecharem suas alianças para a disputa de outubro. As chapas majoritárias já estão até prontas, com candidatos a governador, vice e senador definidos, mas na proporcional agora que vai começar a batalha. Três partidos sofrem alta rejeição nesse momento: PP, PT e PMDB. É que todos tem nomes muito fortes para colocar em campo. Para se ter uma ideia, o PMDB terá na sua chapa de estadual a deputada Eliane Sinhasique, o vereador Roberto Duarte, a ex-deputada Antônia Sales e a primeira-dama de Sena Madureira, Meire Serafim; o PT tem quatro deputados: Leila Galvão, Jonas Lima, Daniel Zen e Lourival Marques. O quinto é Ney Amorim, mas este vai disputar o Senado ou o Governo; no PP, os deputados Ghelen Diniz, Whendy Lima e Nicolau Júnior, além da pré-candidatura do ex-deputado José Bestene são uma assombração.

No caso do PMDB, nem mesmo o “time” de partidos do pré-candidato a senador Marcio Bittar (PTB, PPS e Solidariedade) quer a aliança. O senador Sérgio Petecão (PSD), convidado, também não arriscará o mandato que seu partido já tem na mão e que conta como certa sua reeleição, a do pastor Jairo Carvalho. “O Jairo Carvalho se elegeria fácil na nossa chapa, mas o Petecão acha que não, então temos que respeitar”, lamenta o dirigente peemedebista Pádua Bruzugu. No caso do PT, a situação é ainda pior. A tragédia do PEN, em 2014, ainda é lembrada. Ao se aliar com o partido, o PEN mandou para casa, derrotados, cinco deputados. Os petistas elegeram cinco.

Manoel Roque, do PHS: reaproximação de Jorge Viana, fidelidade ao candidato a governador Marcus Alexandre, do PT, mas nenhuma chance de colocar gente com mandato na aliança que o partido dele puxa/Imagem retirada de: Blog do Evandro

Ainda no andar de baixo, partidos nanicos se organizam para fazer pequenas alianças, sempre prósperas. O PV, por exemplo, vai puxar um grupo com mais dois partidos, onde é proibido candidatos com mandato. Um dos parceiros dos verdes será o P-SOL. Já PSDC, PMB e PHS formariam outra chapinha, também sem ninguém com mandato ou disparate financeiro. “Não vou abrir mão de fazer uma composição assim”, assegura o presidente do PHS, Manoel Roque. Na oposição, chapinha pronta, sem ninguém com mandato, por enquanto só PTB, PPS e Solidariedade. O resto é desespero até a hora de formar essas alianças, algumas para salvar mandatos.

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