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Segurança vacila e quase 30 presos já fugiram em Tarauacá

Por THALIS GUTIERRES, DA CONTILNET

O Acre e suas prioridades. Enquanto o governador Tião Viana foi até Rio Grande do Sul apoiar seu líder político, o ex-presidente Lula, que foi condenado pelo TRF-4 a mais de 12 anos de prisão por corrupção no caso envolvendo a reformado tríplex no Guarujá, o Estado continua mostrando nuances de descontrole em uma de suas principais pastas, a Segurança.

Se Emylson Farias pretende realmente sair candidato a vice-governador do Acre pela Frente Popular Acreana, ele não tem conseguidor comprovar à população que realiza um bom trabalho na liderança da Segurança Pública.

Aparentemente, o secretário estaria muito ocupado fortalecendo sua possível candidatura não é possível afirmar, mas é fato que os integrantes do mundo do crime a muito tempo já não respeitam os setores policiais e jurídicos do Acre. A maior prova disso? A fuga de quase 30 presos em menos de dois meses em Tarauacá.

Emylson precisará demonstrar mais compromisso se quiser ser eleito /Foto: Reprodução

O presídio, que tem capacidade de alojar 80 reeducandos, hoje conta com aproximadamente 390 e apenas 12 agentes por turno para se responsabilizar pelos prisioneiros. E não para por aí, uma parte do muro de contenção ao redor do presídio acabou sendo destruído e para assegurar que nenhuma fuga ocorresse foram colocadas apenas “placas de metal” para obstruir a passagem.

Com toda essa dificuldade, no final do ano passado 20 presos fugiram do local utilizando um método antigo e antiquado, a famosa ‘teresa’. Como se não bastasse, mesmo após a fuga, o policiamento não teria sido reforçado e nem a reforma do muro foi providenciada e ontem a Segurança foi presenteada por essas “ótimas” decisões. Mas oito presos fugiram do presídio de Tarauacá, utilizando o mesmo método que os outros 20, dos quais apenas 8 foram recapturados.

Diante deste cenário, se Emylson realmente quer ser levado a sério como pré-candidato e secretário, é melhor que ele se atente primeiramente às falhas já identificadas na Segurança Pública, afinal, se não consegue nem consertar o que já foi dito como erro, como confiar em propostas e promessas que podem ser apenas novos fiascos.

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