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Bittar diz que o PT levou o Acre à violência: “Querem sempre proteger bandido”

Por SALOMÃO MATOS, DA CONTILNET

O pré-candidato ao Senado pelo MDB, Marcio Bittar, rebateu o discurso de Jorge Viana, feito dias atrás na tribuna do Senado, no qual ele atribui a onda de violência no Acre e no Brasil ao governo de Michel Temer. Bittar criticou o “cinismo” do adversário em sua tentativa de buscar responsáveis por problemas gerados pelas administrações petistas no Estado, mesmo após 20 anos de poder. Na quinta-feira (8), o petista voltou a criticar o corte no orçamento da segurança pública feito pelo governo federal.

Bittar afirma ser um “absurdo que Jorge Viana agora queira aparecer como um sujeito que vai resolver o problema da segurança pública, sobretudo quando ele e seus correligionário são contra todo o receituário para endurecer as medidas contra o crime e os criminosos”.

Bittar afirma ser um “absurdo que Jorge Viana agora queira aparecer como um sujeito que vai resolver o problema da segurança pública”

Segundo o emedebista, “os altos índices de homicídio, a violência no Brasil e a falência total da segurança pública no país têm tudo a ver com ele [Viana] e sua turma. Há anos o PT vem fazendo uma lavagem cerebral na sociedade para que todos nós aceitemos a violência como fruto da miséria e do desemprego, como se as pessoas fossem empurradas para o crime porque simplesmente não tiveram oportunidade de trabalho”, rebateu.

“Quando fala na tribuna do Senado, Jorge Viana repete os mesmos erros que a esquerda vem cometendo há 50 anos, ao dizer que o desemprego e a crise no país fazem dos jovens presas fáceis do narcotráfico e alimentam a criminalidade. Se assim fosse, teríamos uma guerra civil com os 14 milhões de desempregados, fruto da herança petista, a cometerem crimes no país”, alfinetou Bittar.

Ele lembrou que países mais pobres que o Brasil, como Bolívia e a Índia, não apresentam os mesmos índices de violência. Bittar também citou dados do ano passado, que apontam a cidade de Campo Grande (MS) com menos da metade dos casos de violência cometidos em Rio Branco. E lembrou que, tanto quanto o Acre, Mato Grosso do Sul faz fronteira com dois produtores de entorpecentes: a Bolívia e o Paraguai.

“São Paulo não tem dez assassinatos a cada cem mil habitantes, enquanto o Acre tem 32 para grupo de cem mil pessoas”, arrematou Bittar.

Ao recorrer ao argumento de que o comando do combate ao crime organizado tem que ser de responsabilidade do governo federal, Jorge Viana parece ter ‘esquecido’ disso quando o governo foi do PT, acrescentou Bittar. “Ele só lembra disso agora. É puro oportunismo”, concluiu.

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