O Presidente do Conselho Estadual de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos LGBT do Acre, Germano Marino, procurou os deputados na Assembleia Legislativa, para apresentar a proposta de intitular o dia 17 de maio, como o Dia Estadual de Combate à Discriminação LGBT, como um momento de conscientização, não necessariamente um feriado.
Foi no dia 17 de Maio de 1990 que ocorreu a exclusão da homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Essa foi uma importante vitória para o movimento LGBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros) comemorada por pessoas e ONGs de vários países”, defende Germano.
Germano argumenta ainda, que segundo o Grupo Gay da Bahia -GGB, o Acre no ano de 2016 entrou nas estatísticas de onde mais cresceram os índices de violência por discriminação por conta da orientação sexual e identidade de gênero.
Não obstante, diz Germano: “Só na Capital tivemos 3 assassinatos, sendo um no município do Bujari, dois em Feijó e um esfaqueamento em Cruzeiro do Sul”.
O representante LGBT disse também que, mediante esse crescimento de 2016, o Governo do Acre, impulsionado pelo Movimento LGBT, acenou com a proposta da Criação do Conselho Estadual LGBT e o Decreto do Uso do Nome Social para Travestis e Transexuais masculinos e femininos, no ano de 2017, para ajudar a construir políticas de acesso e cidadania para a população LGBT do Acre, principalmente no enfrentamento a violência.