Mais um sinal de vazante foi verificado nas águas do rio Iaco na passagem de ontem para hoje. Conforme medição feita pela Defesa Civil Municipal, a baixa nas últimas 24 horas foi na ordem de 72 centímetros, o que é considerada uma vazante expressiva.
Na sexta-feira (23), às 6 horas da manhã, o nível estava em 14,50 metros. Já neste sábado (24), no mesmo horário, o nível foi registrado em 13,78 metros, abaixo da cota de alerta que é de 14 metros.
Essa vazante vem ocorrendo de maneira acelerada e seus reflexos já são sentidos nos bairros afetados pela cheia do rio. Na Praia do Amarílio, por exemplo, algumas casas já estão sendo descobertas.
Mesmo assim, a Defesa Civil recomenda que ainda não é o momento das famílias retornarem para suas casas. “Sabemos que ainda há previsão de chuva principalmente no mês de março. Então, ainda não é recomendado as pessoas retornarem pra suas casas”, enfatizou Carlos Dávila, coordenador da Defesa Civil.
Com a cheia do rio Iaco, dezenas de famílias tiveram que deixar suas casas, mas a grande maioria optou por ficar em casas de parentes. Nos abrigos públicos (Ginásio Hermilton Gadelha Pessoa e Quadra da Escola Messias) somente duas famílias foram acomodadas – uma em cada local.
Historicamente, as maiores enchentes dos últimos anos em Sena Madureira ocorreram em 1997 e em 2012, quando centenas de famílias ficaram desabrigadas.