Na gestão de Saúde do médico e governador do Acre, Tião Viana, não estão mais sendo realizados serviços de atendimento ambulatorial no Pronto Socorro, Maternidade Barbara Heliodora e em todas unidades hospitalares em Rio Branco e no interior do Estado. A ordem foi emitida pela Secretaria de Saúde do Estado do Acre (Sesacre) e praticamente fechou todos os setores de atendimento ao público desde a última terça-feira (30). A denúncia foi apresentada ontem pelo presidente do sindicato dos trabalhadores em saúde do Acre (Sinteac), Adailton Cruz.
Segundo o sindicalista: “Rio Branco ficou apenas com 40% dos trabalhadores no acolhimento e na recepção do PS, reduzindo também a quantidade nas emergências adulta e pediátrica. Os cortes ainda atingiram todas as enfermarias. E tudo para manter os cargos comissionados”, lamenta Adailton.
A ordem teria partido direto da Casa Civil do governador Tião Viana, para reduzir o atendimento em todo o Estado e fechar os setores de atendimento ao público, com o objetivo de diminuir despesas com pagamento de plantões e horas extras.
Sobre o assunto, uma entrevista coletiva foi agendada para esta sexta-feira (2), às 9h na sede do Sintesac, com a categoria da saúde para a discussão de vários temas, incluindo uma paralização geral na saúde, bem como o ajuizamento de ação coletiva na justiça e a manifestação contra o processo de terceirização da saúde no Acre. Além do Sintesac, devem participar da coletiva os representantes sindicais Sindconam, Coren, Sindmed, Sinodonto, Sindfarm, Spate e Radiologistas.