SEM CONCLAVE
A reunião a portas fechadas que acontece na manhã desta quinta-feira (1) entre os cardeais do Partido Democratas (DEM) no Acre não deve ter nenhum desfecho. O encontro busca definir se o partido vai apoiar a pré-candidatura de Gladson Cameli (PP) ou se vai disputar as eleições majoritárias, com o nome do Coronel Ulysses Araújo.
TELEFONEMAS MUDARAM TUDO
Ontem, um áudio do presidente nacional do DEM, Agripino Maia, no qual ele diz a Cameli que o partido não tem interesse em lançar candidato ao governo no Acre, vazou nas redes sociais e reacendeu a esperança do deputado federal Alan Rick, de ser o vice do progressista na corrida eleitoral.
PÉ NA PAREDE
Em relação a esse posicionamento de Agripino, o presidente do DEM no Acre, Tiao Bocalom, disse que não abre mão da candidatura ao governo com o nome do Coronel Ulysses Araújo e reafirmou que vai a Brasília tratar desse assunto olho no olho com Agripino Maia.
PELO BEIÇO
Ainda em relação ao vazamento do áudio de Agripino durante um recado para Gladson Cameli, Bocalom ficou chateado com o progressista e disse que: “Foi uma descortesia muito grande do Gladson ter espalhado esse áudio com a clara intenção de me prejudicar. Agora que eles estão vendo o nome do Ulysses crescer querem de todo jeito levar o partido pelo beiço, colocando o Alan Rick como vice. Eu tenho palavra e não vou dar rasteira no Ulysses, como já estão fazendo comigo e o partido agora. O Ulysses é o nosso candidato e com isso vou até o fim”, disse Bocalom.
ACRE FALIDO
O governador do Acre, Tião Viana, vem tentando a todo custo tapar o sol com peneira reafirmando que o Estado ainda respira financeiramente e tem, sim, condições de continuar pagando em dia o salário do funcionalismo público.
TROPA DE CHOQUE
Para tanto, como Tião Viana não pode pedir aos próprios funcionários que estão com salários atrasados há 90 dias fazerem essa afirmação, Viana tem escalado os cargos de confiança e comissionados para espalhar nas redes sociais que os pagamentos (DELES) estão em dia e tudo não passa de terrorismo da oposição. No entanto, só se for mesmo em dia o pagamento dos cargos comissionados, senhor governador, pois lá pelas bandas da saúde, dos estagiários e dos terceirizados, a choradeira é de dar dó.
EVIDÊNCIAS DA FALÊNCIA
Outra clara evidência de que o caixa do governo para pagar os servidores em dia secou foi o anúncio pela Casa Civil, ontem (31), de que vai diminuir em 60% os plantões e horas extras dos servidores da saúde porque não tem mais como pagar. Com essa redução de mão de obra na saúde, setores essenciais, como os ambulatórios do Hospital de Urgência-Huerb, da Maternidade Barbara Heliodora, bem como em todas as outras unidades hospitalares no interior do Estado, também serão desativados.
O LAMPARINA vai ali rapidinho medir a pressão e volta amanhã. Fui!