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Acre vai contra a média nacional e apresenta redução no número de adolescentes grávidas em 2017

Por REDAÇÃO CONTILNET

Com os dados divulgados pelo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) no mês passado foram destacados os índices relacionados à gravidez na adolescência na América Latina.

No Brasil, são 68,4 bebês nascidos de mães adolescentes a cada mil meninas de 15 a 19 anos. Este índice, infelizmente, está acima da média latino-americana, estimada em 66,5. Em países como os Estados Unidos, o índice é de 22,3 nascimentos a cada 1 mil adolescentes de 15 a 19 anos.

Brasil possui índice mais elevado do que o geral da América Latina. Imagem: Reprodução

Um outro ponto divulgado pelo relatório, que compreende as análises do período entre 2010 e 2015, é que a América Latina é a única região do mundo com uma tendência crescente de gravidez entre adolescentes menores de 15 anos.

NO ACRE

Entretanto, apesar do índice elevado no Brasil, o estado do Acre apresenta uma direção contrária à tendência nacional. Dados do Sistema de Informação Sobre Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde (MS), revelam que, em 2017, o Estado diminuiu ainda mais o número de adolescentes grávidas (mulheres na faixa etária de 10 a 19 anos).

No ano passado, dos 15,1 mil bebês nascidos vivos no estado, 25% foram de mães adolescentes. O índice é o menor nos últimos cinco anos, já que em 2016 o número correspondeu a 26,1%, em 2015 de 26,9% e em 2014 o número de adolescentes grávidas foi superior a 27%,

Programa “Se Liga Aí” é realizado há quatro anos no Acre. Foto: Reprodução

A gravidez na adolescência, geralmente indesejada, é um dos pontos principais de conscientização do projeto “Se Liga Aí”, da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre). A proposta da ação, desenvolvida pela Divisão de Saúde do Adolescente, é realizar a formação de jovens multiplicadores no ambiente escolar, abordando assuntos que vão desde a gravidez na adolescência até o uso de álcool e outras drogas.

Criado em 2014, o “Se Liga Aí” já formou mais de 320 estudantes pelo interior do Estado graças às rodas de conversa onde os alunos repassam informações e abrem o diálogo.

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