Em entrevista concedida para a Rádio Integração, de Cruzeiro do Sul, o presidente regional do Democratas (DEM), Tião Bocalom, comentou sobre o anúncio da última quinta-feira (15), que trouxe à tona a nomeação do Major Rocha (PSDB) como vice de Gladson Cameli (Progressistas).
Muita especulação circulava o meio político nos últimos dias, já que o nome do Coronel Ulysses (sem partido) também surgiu como possível vice. “Se trata de uma alternativa, de uma coisa nova. O Coronel foi procurado pelo Flaviano e pelo Vagner Sales no final da semana passada. Ficou definido então que o vice do Cameli será o Major Rocha. Sem nenhum problema, só ficou ruim porque foram até a casa do Coronel, dizendo que ‘precisavam’ dele. Hoje, porém, anunciaram outra coisa”, afirmou Bocalom.
O presidente regional também reafirmou que Marcio Bittar não ficou satisfeito com a nomeação de Rocha, e que “não acreditava na conversa do Gladson. Evidentemente que Marcio está chateado, e o MDB se reunirá no próximo sábado [17] para tomar uma decisão definitiva. Entretanto, pode ter certeza que o MDB vai acompanhar o Ulysses”.
Ainda segundo Bocalom, Ulysses pode trazer esperança ao povo acreano. “Queremos que as melhores decisões sejam tomadas para que uma política diferenciada seja feita. Eu acho que a candidatura do Ulysses será fortalecida com esse apoio do Marcio. Estamos com expectativa de ir ao segundo turno”, finalizou.
Algumas horas após o anúncio oficial da escolha de Gladson pelo Major Rocha para compor sua chapa como pré-candidato a vice-governador, os partidos da oposição que não concordaram muito com a decisão se reuniram na casa do deputado federal Flaviano Melo para um “encontrinho informal”.