Reforço no MDB
O ex-prefeito de Epitaciolândia André Hassem assinou, nesta terça-feira (7), ficha de filiação no MDB. Ele foi a Brasília acompanhado pelo pré-candidato ao Senado Marcio Bittar. Preenchido o documento no gabinete do deputado federal Flaviano Melo, Hassem foi levado até o presidente da sigla, o senador Romero Jucá (RR), que abonou sua filiação.
Estatura política
Hassem é postulante a uma vaga na Câmara Federal. Eleito em 2012, ele não concorreu à reeleição. Terminado seu mandato, andou dizendo que disputaria uma vaga na Assembleia Legislativa do Acre. Mas sua estatura política falou mais alto.
Acerto
Amigo da família Hassem, Marcio Bittar fez o que pôde para levar André para o MDB, e de quebra transformá-lo em representante do Alto Acre nas eleições deste ano. Deu certo.
OPOSIÇÃO
Sobre a situação da oposição, Bittar afirmou que não há mais o que falar sobre o assunto “Não tenho mais o que falar, meu partido é grande, democrático e fala por mim, a pré candidatura é do MDB não minha, o que decidirem sei que será o melhor o possível”, afirmou o pré-candidato.
Abuso
A Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado do Acre (Ageac) tem irritado os taxistas do Alto Acre. O órgão ‘acampou’ na região e tem distribuído multas a torto e a direito – em valores não inferiores a R$ 2.400.
Pente-fino
Segundo fonte da coluna, os servidores da Ageac abordam os veículos de aluguel e fazem uma operação pente-fino em busca de quaisquer irregularidades. A meta, ao que parece, é penalizar os proprietários.
Lamúria
Nem mesmo quem trabalha no transporte rural tem sido poupado pela sanha arrecadatória da Ageac. As reclamações dos produtores foram levadas aos vereadores dos municípios da região e nesta quarta foram tema de discurso na Aleac.
Títulos
O diretor-presidente do Iteracre (Instituto de Terras do Acre), Nil Figueiredo, continua a fazer um trabalho de formiguinha. Na última segunda-feira (5), ele promoveu mais evento de entrega de títulos definitivos de propriedade na cidade de Rio Branco – mais precisamente na Igreja Nação Forte, bairro Ayrton Sena, onde foram entregues mais de 200 documentos aos moradores.
Como na fábula
Na bolsa de apostas dos colunistas políticos da aldeia, Nil Figueiredo, pré-candidato a deputado estadual, quase nunca é citado, por não ser um dos medalhões do PT. Mas não deve ser subestimado. Pois, como na fábula de La Fontaine, enquanto as cigarras cantam, a formiga não cessa de trabalhar…
Filiação
O empresário Fagner Calegário, representante das empresas terceirizadas do estado, resolveu entrar na disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa do Acre. E decidiu se filiar ao PV nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher. Detalhe: a sigla no Acre é dirigida pela competente e combativa Shirley Torres.
Com o pé direito
Fagner, aliás, debuta na política em ótima companhia: escolheu para coordenador de campanha o competentíssimo Rodrigo Fernandes, filho do médico e ex-deputado Donald Fernandes. Rodrigo também assinará ficha no PV. O evento ocorrerá às 18hs, no auditório do Sebrae.
Ainda bem
Os boçais bem que poderiam recorrer ao argumento – conforme já o fizeram anteriormente – segundo o qual os tribunais são insensíveis ao clamor das ruas. E ainda bem que o alarido da estupidez é incapaz de demover os magistrados de suas obrigações de fazer cumprir a lei.
Duas manchetes
Tal reflexão decorre de duas notícias veiculadas pela imprensa nesta terça-feira (7), as quais, aparentemente, podem soar contraditórias. A primeira dessas notícias diz respeito à nova pesquisa de intenção de voto CNT/MDA, na qual o ex-presidente Lula desponta com 33,4%. A segunda está ligada à nova derrota de Lula no Judiciário – mais precisamente no Superior Tribunal de Justiça, que por 5 votos a 0 rejeitou o pedido de lhe conceder um habeas corpus preventivo.
Círculo de fogo
Os ministros do STJ votaram tendo como base uma decisão do Supremo Tribunal Federal (SFT), de outubro de 2016, a qual estabeleceu que a pena pode começar a ser cumprida após condenação em 2ª instância. Resta a Lula aguardar o resultado dos recursos interpostos no TRF4 – onde sua condenação foi aumentada de 9,6 anos para 12,1 anos de cadeia – e no STF, que já deliberou sobre o assunto e cuja presidente, Cármen Lúcia, descartou retomá-lo.
Concurso
Ainda assim, a fanfarronice companheira levou um dirigente do PT a se jactar nas redes sociais: “Se as eleições fossem hoje”, disse o desavisado, “Lula seria eleito presidente do Brasil”. Como os eleitores só vão às urnas em outubro, até lá Lula já terá sido eleito o detento mais famoso do país.
